Republicanos e MDB ensaiam uma federação para eleição do próximo ano e a aliança vai provocar reflexos significativos para a eleição em Mato Grosso do Sul.

De olho na possibilidade, lideranças dos partidos em Mato Grosso do Sul já conversaram sobre futuro, com divisão de poderes .

“Sobre comando, se acontecer, vamos combinar, mas será criada uma comissão dos partidos para decidirem juntos”, explicou o presidente estadual do Republicanos em Mato Grosso do Sul, Antônio Vaz.

O ex-governador André Puccinelli (MDB) também acredita em uma gestão compartilhada entre Vaz e o presidente estadual do MDB, Waldemir Moka. Ele acredita que se federação acontecer, o PSD também deve se unir ao grupo “a reboque”.

A federação entre as duas siglas pode ajudar e garantir autonomia ao MDB e Republicanos em Mato Grosso do Sul. juntos, eles ganham força para barrar provável investida tucana.

O Republicanos é um dos partidos que estão no alvo de Eduardo Riedel e Reinaldo Azambuja para abrigarem filiados ao PSDB, com risco de Antônio Vaz perder o comando do partido. Junto com o MDB, ele ganharia força para barrar a investida.

Já o MDB, que está fora da lista de preferência de Riedel e Reinaldo, conseguiria montar uma chapa mais competitiva para concorrer a deputado estadual e federal.

Os deputados federais do PSDB estão de olho no Republicanos para tentarem candidatura à reeleição. Beto Pereira, Dagoberto Nogueira e Geraldo Resende não querem ir para o PL, destino de Reinaldo, e sabem que não terão espaço no PP, provável destino de Riedel, que já tem chapa montada.

O trio pode encontrar portas abertas na federação Republicanos/MDB, que não tem um grupo forte para concorrer a vagas na Câmara Federal.