A maioria das lideranças do partido reprova a aliança dela com Luiz Inácio Lula da Silva (PT) o que influenciará na eventual candidatura ao Senado. Hoje, a candidatura dela seria facilmente reprovada no diretório estadual.
“Sendo apoiada pelo Lula, não terá êxito para obter a candidatura. Só com intervenção da nacional”, avaliou o ex-governador André Puccinelli (MDB).
A opinião é compartilhada pelos deputados estaduais do MDB, que são contra a parceria com Lula. Apesar disso, o diretório de Mato Grosso do Sul sabe que Simone é muito forte nacionalmente e ganhou mais respeito do partido ao aceitar concorrer à presidência na eleição passada. Na ocasião, conseguiu atingir a meta do partido, de ultrapassar Ciro Gomes (PDT) e ficar na terceira posição.
Simone não descarta a possibilidade de concorrer ao Senado em Mato Grosso do Sul, mas faz questão de dizer que ouvirá Lula, podendo inclusive continuar como ministra até o final do mandato.
Simone também é cotada para ser vice de Lula, caso o MDB nacional decida apoiar a reeleição dele. Ela tem como concorrentes o atual vice, Geraldo Alckmin (PSB), e dentro do MDB: o governador do Pará, Helder Barbalho, e o ministro dos Transportes, Renan Filho.
Atualmente, o MDB articula uma federação com o Republicanos, que pode afastar o partido da reeleição de Lula. Se concretizada, é grande a possibilidade de o partido apoiar Tarcísio de Freitas (Republicanos) para presidência.