Política Política
Senado tem 12 pré-candidatos, mas cinco serão vetados pelos próprios partidos em MS
Até o momento, já são 12 pré-candidaturas anunciadas, mas os próprios partidos devem fazer cortes
26/06/2025 07h41
Por: Tribuna Popular Fonte: Investiga MS
Foto: Divulgação

A eleição para o Senado Federal será mais concorrida que a disputa pelo Governo do Estado em Mato Grosso do Sul. 

O Partido Progressista (PP) tem o maior número de interessados, o que eliminará, no mínimo, dois candidatos. Disputam o posto de candidato do PP o presidente da Assembleia, Gerson Claro, secretário de Infraestrutura, Marcelo Migliolli, e o deputado federal Luiz Ovando. Todavia, só um poderá ser escolhido pela senadora Tereza Cristina (PP).

O PL também tem mais de um candidato e também pode ter cortes. O partido tem como pré-candidata apenas Gianni Nogueira (PL), mas deve receber a filiação do ex-governador Reinaldo Azambuja. Embora tenha sido anunciada como pré-candidata por Bolsonaro, Ginni pode ser tirada do páreo na articulação para filiação de Reinaldo. O ex-governador é contra lançar dois candidatos pelo mesmo partido na coligação.

O PT tem como pré-candidato apenas Vander Loubet (PT), mas ele tem como concorrente a senadora Simone Tebet (MDB), que hoje está no mesmo grupo político nacionalmente.

Ministra de Lula, Simone pode ser a escolhida para concorrer ao Senado no Estado, o que fará o PT recuar da candidatura de Vander.
Os dois senadores do Estado, Soraya Thronicke (Podemos) e Nelsinho Trad (PSD), não têm concorrência nos respectivos partidos. No caso deles, a luta é para serem um dos escolhidos do grupo liderado por Eduardo Riedel (PSDB) e Reinaldo.

Quem também entra nesta conta é o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, também cotado para a vaga. Ele precisaria buscar um partido político para concorrer, visto que o PSD já tem Nelsinho como pré-candidato.

Capitão Contar (PRTB) também pretende concorrer ao Senado. Ele tentou filiação ao PP para a disputa, mas não recebeu garantia de candidatura ao Senado e recuou. Agora, procura nova sigla que lhe garanta a vaga.

O ex-vereador de Campo Grande, Professor André Luis, também é pré-candidato e pretende disputar pelo Novo. Ele tentou concorrer a prefeito em Campo Grande, na eleição do ano passado, mas acabou sendo barrado na convenção pela diretoria do PRD. Após o episódio, se mudou para o Partido Novo, onde tenta ser o candidato.

A disputa para o Senado já chegou a 13 pré-candidatos, mas caiu para onze com as desistências de Rose Modesto (União) e Geraldo Resende (PSDB), que disputarão vaga na Câmara.