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Alta do cortisol compromete bem-estar geral

O cortisol é essencial para o funcionamento do organismo, mas quando está em excesso pode causar prejuízos físicos, mentais e metabólicos

03/07/2025 às 15h24
Por: Tribuna Popular Fonte: Agência Dino
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Banco de imagens - Freepik
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O cortisol, conhecido como o hormônio do estresse, é produzido pelas glândulas suprarrenais e atua em diversas funções do organismo. Em situações de tensão física ou emocional, sua liberação prepara o corpo para reagir diante de ameaças, elevando o estado de alerta, a pressão arterial e os níveis de glicose no sangue. Apesar da associação com o estresse, o cortisol é fundamental para funções como o metabolismo, a imunidade, a regulação do sono, a pressão arterial e o controle da inflamação. Em níveis fisiológicos, sua produção segue um ritmo circadiano: atinge o pico pela manhã, promovendo o despertar, e reduz-se à noite, favorecendo o sono e o relaxamento.

A exposição prolongada ao estresse pode manter o cortisol elevado por períodos contínuos, provocando desequilíbrios importantes. Fadiga crônica, ganho de peso abdominal, ansiedade, insônia, hipertensão e alterações cognitivas são alguns dos sintomas relacionados ao excesso desse hormônio, segundo estudos publicados no National Institutes of Health (NIH).

A Dra. Juliana Trova (CRM 208737/SP) alerta que o estilo de vida influencia diretamente na regulação do cortisol. “O equilíbrio do cortisol é o ponto de partida para um corpo com mais energia, foco e saúde emocional”, afirma. 

Fatores como privação de sono, má alimentação, excesso de cafeína, sedentarismo e exposição noturna à luz artificial impactam negativamente os níveis hormonais. Por outro lado, estratégias como exercícios físicos moderados, meditação, técnicas de respiração, alimentação anti-inflamatória e exposição à luz natural durante o dia ajudam a manter o cortisol sob controle.

Segundo artigo da Harvard Health Publishing (2024), a adoção dessas práticas pode reduzir os níveis do hormônio e melhorar a resposta do organismo ao estresse. O sono de qualidade também é essencial para o equilíbrio do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal.

Além dos fatores ambientais e comportamentais, variações genéticas também influenciam a sensibilidade ao estresse e a resposta ao cortisol. Testes genéticos, utilizados em programas de medicina personalizada, ajudam a identificar predisposições a quadros de exaustão, ansiedade e compulsão alimentar, possibilitando uma abordagem mais individualizada.

Embora seja essencial à sobrevivência, o cortisol precisa estar em equilíbrio. Quando em excesso, deixa de ser um aliado e passa a representar risco à saúde física e mental. Por isso, a compreensão de sua função e o manejo adequado do estresse são fundamentais para a promoção do bem-estar de forma integrada e preventiva.

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