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Falhas na comunicação podem gerar perdas financeiras às empresas

Segundo especialista, as organizações podem investir em marketing, tecnologia e talentos. Mas, se negligenciarem a comunicação interna, podem falha...

07/07/2025 às 18h23
Por: Tribuna Popular Fonte: Agência Dino
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Segundo um levantamento da consultoria McKinsey & Company, as organizações com comunicação eficiente são, em média, 25% mais lucrativas. No Brasil, embora não haja dados consolidados sobre esse impacto, o cenário não é diferente. Ruídos constantes, desalinhamento entre áreas, informações que não chegam de forma clara e objetivos desconectados geram custos invisíveis, comprometendo tanto os resultados quanto o bem-estar nas equipes.

“Nos projetos que conduzimos, é evidente como a comunicação interna ainda é tratada como um item secundário na gestão. Muitas empresas brasileiras operam com ruídos constantes, sem sequer perceber o impacto que isso tem no clima organizacional e nos resultados. Já vimos operações robustas perderem eficiência e talentos por simples falta de alinhamento e escuta entre as áreas. Comunicação não é um extra — é um fator estrutural da performance empresarial”, diz Adeildo Nascimento, diretor da DHEO Consultoria e especialista em cultura organizacional.

Causas dos gargalos

As principais causas estruturais dos gargalos na comunicação internas são ausência de propósito mobilizador claro, falta de escuta ativa, comunicação truncada entre áreas, dificuldade de adaptação ao ambiente digital e ausência de métricas que permitam avaliar o impacto das mensagens.

“Não é raro vermos empresas com uma boa intenção comunicacional, mas que falham na prática por falta de estrutura. O problema não está apenas no conteúdo, mas na ausência de processos, métricas e na incapacidade de adaptar a linguagem à cultura da organização. Comunicar bem exige método. É um trabalho técnico, estratégico e humano. Sem isso, a comunicação vira ruído e perde o poder de mobilizar”, complementa Nascimento.

A falta de mensuração agrava o problema. Sem indicadores claros, torna-se impossível saber se a comunicação está, de fato, cumprindo seu papel. E os prejuízos não são apenas financeiros. 

Mais do que nunca, comunicar de forma estratégica deixou de ser uma opção — e se tornou uma necessidade competitiva. Empresas que priorizam esse pilar colhem ganhos em produtividade, clima organizacional, engajamento e rentabilidade.

“Empresas que não levam a comunicação interna a sério estão jogando contra o próprio patrimônio. E o mercado já percebeu isso. Hoje, comunicar com clareza, propósito e método é uma vantagem competitiva. E quem ainda trata comunicação como uma área operacional está atrasado. Cultura e comunicação são dois lados da mesma moeda — e ambas precisam ser cultivadas com intenção, constância e estratégia”, conclui Adeildo Nascimento.

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