Policial Policial
Condenado mais uma vez, Jarvis Pavão tem pena aumentada para 96 anos de prisão
Jarvis Pavão foi investigado pela morte de Rafaat
15/07/2025 08h44
Por: Tribuna Popular Fonte: Midiamax
Jarvis Pavão foi investigado pela morte de Rafaat

O narcotraficante Jarvis Pavão que já enfrentou julgamento que durou três dias, em outubro de 2022, foi condenado mais uma vez pela Justiça Federal. Pavão foi investigado pelo assassinado de Jorge Rafaat, em 2016.

Nesta nova condenação, Pavão foi condenado pela 5ª Vara Federal de Campo Grande, com uma pena de três anos e dois meses de prisão, em regime aberto, pelo crime de lavagem de dinheiro

O narcotraficante já acumula penas de  93 anos e com a nova condenação chega a uma pena de 96 anos. 

Execução de Rafaat

Por volta das 19 horas do dia 15 de junho de 2016, ao sair de seu escritório em Pedro Juan Caballero, Jorge Rafaat Toumani foi atacado por um grupo de pessoas armadas com fuzis AK 47, Mag antiaérea e metralhadoras. Os suspeitos estariam em três veículos.

No local, além de centenas de cápsulas de projéteis, a polícia também encontrou armas de grosso calibre, que furaram a blindagem do Jipe Hummer ocupado por Rafaat. Várias outras pessoas teriam ficado feridas, dentre elas um policial identificado como Jorge Espindola. Também há informação de que seguranças de Rafaat teriam morrido durante o tiroteio, que durou mais de 20 minutos.

Jarvis Pavão

Nascido em Ponta Porã, Jarvis Gimenes Pavão é apontado como um dos maiores fornecedores de cocaína do Brasil e está cumprindo a pena de 17 anos e 8 meses de prisão por tráfico de drogas e lavagem de dinheiro no presídio federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte.

No ano passado ele teve uma nova condenação, desta vez por por tráfico internacional de drogas. Na nova sentença, o traficante foi condenado a 10 anos e 9 meses de reclusão pela 5ª Vara Federal de Caixas do Sul.

Pavão foi um dos investigados pela morte do traficante Jorge Rafaat, em junho de 2016, em Pedro Juan Caballero, que faz fronteira com Ponta Porã. A morte foi causada por disputa pelo controle da venda e produção de drogas na região.