Pela rede social, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) divulgou uma nota pública para registrar “de forma categórica e inequívoca” que os parlamentares não falam em nome do pai dele.
“Essa iniciativa me parece seguir o padrão de sempre: políticos que visam adiar o enfrentamento dos problemas reais, vendendo a falsa ideia de uma ‘vitória diplomática’ enquanto ignoram o cerne da questão institucional brasileira. Trata-se de um gesto de desrespeito à clareza da carta do Presidente Trump”, opinou.
Segundo Eduardo, Trump foi explícito ao apontar os caminhos que o Brasil deve percorrer internamente para restaurar a normalidade democrática.
“Buscar interlocução sem que o país tenha feito sequer o gesto mínimo de retomar suas liberdades fundamentais – como garantir liberdade de expressão e cessar perseguições políticas – é vazio de legitimidade”.
Na avaliação do filho de Bolsonaro, o constrangimento se agrava com a presença de senadores ligados ao partido do presidente Lula, que sistematicamente adota posturas hostis aos EUA.
“Reafirmo que não tenho qualquer vínculo com essa iniciativa parlamentar, fadada ao fracasso. Mas confesso até simpatizar com a ideia de que venham: não por acreditar que terão sucesso, mas porque poderão constatar que aquilo que eu e Paulo Figueiredo temos dito: não há sequer início de discussão sem anistia ampla, geral e irrestrita”, concluiu.
A comissão tem Nelsinho Trad como presidente, Tereza Cristina, Jaques Wagner (PT) e Fernando Farias (MDB) como titulares; e Marcos Pontes (PL), Esperidião Amin (PP), Rogério Carvalho PT) e Carlos Viana (Podemos) como suplentes.
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