O governador Eduardo Riedel (PSDB) participa nesta quinta-feira (24), da sessão pública de apresentação do projeto de PPP (Parceria Pública-Privada) do HRMS (Hospital Regional de MS).
A agenda será às 15h, na Sede da B3, situada na Rua XV de Novembro, 275, Centro de São Paulo.
Em 15 de abril deste ano, o governo abriu consulta pública ao projeto, para recebimento de sugestões e melhorias por parte da população.
Na proposta de projeto para o HRMS foi adotado o modelo de bata cinza, ou seja, apenas os serviços não assistenciais ficam sob gestão administrativa da empresa concessionária: recepção, portaria e vigilância, lavanderia, limpeza e jardinagem, nutrição, manutenção predial e engenharia clínica, Central de Material Esterilizado (CME), logística de almoxarifado e farmácia, transporte de pacientes e necrotério, tecnologia da informação, água, energia e gases medicinais e fornecimento de insumos hospitalares.
Atingindo 71.000 m² de construção, estão previstos dois novos blocos que devem ampliar a capacidade de atendimento de 362 para 577 leitos, totalizando 59% de aumento no número de leitos. E ainda, a ampliação do estacionamento que passa a oferecer 753 vagas.
O valor dos investimentos iniciais é de R$ 951 milhões e custos operacionais de manutenção estimados em R$ 158 milhões ao ano. Ao todo, serão R$ 5,6 bilhões em investimentos a serem realizados pelos próximos 30 anos.
Durante a 36ª reunião do Conselho Gestor de Parcerias foi apresentado o panorama e a situação atual do Hospital Regional. A explicação, segundo o governo, foi feita pela equipe do EPE (Escritório de Parcerias Estratégicas) tratou sobre a demanda assistencial e serviços não assistenciais, bem como a demonstração da depreciação da infraestrutura, que possui 30 anos de funcionamento, o que justifica a necessária reforma, ampliação e modernização do maior hospital público do Estado.
Atualmente o Hospital Regional Rosa Pedrossian possui área de 37.000 m², com estrutura de 10 pavimentos, capacidade de 362 leitos e atendimento de 46 especialidades médicas. O local permanecerá como hospital público, com atendimento SUS 100% gratuito e gestão assistencial estadual.
O poder público segue responsável pelo controle e gestão da assistência médica, de enfermagem, fisioterapia, terapia ocupacional, psicologia e presta assistência médico-hospitalar de alta complexidade.
A adoção da PPP geraria uma economia de 21% em comparação ao modelo tradicional de contratação, segundo divulgado pela administração estadual.
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