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Uso do Pix cresce em bares e restaurantes do Brasil

Meio de pagamento já representa 16,5% das receitas no setor de alimentação fora do lar, superando o uso de cédulas

24/07/2025 às 13h29
Por: Tribuna Popular Fonte: Agência Dino
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O uso de dinheiro em espécie está em queda acelerada no Brasil. Em cinco anos, o percentual de brasileiros que utilizam cédulas caiu de 43% para apenas 6%, segundo a pesquisa “Pagamentos em Transformação: do Dinheiro ao Código", realizada pelo Google. O movimento é liderado pelo Pix, que alcançou 93% da população e respondeu por quase metade (47%) das transações de pagamento no país em 2024.

Thais Melendez, líder de insights estratégicos do Google, destaca a força do pagamento instantâneo no Brasil, que já abre caminhos para novas soluções financeiras. “A pesquisa mostra que até mesmo o Pix Parcelado, mesmo antes de seu lançamento oficial, é uma realidade para muitos e aponta para uma nova oportunidade de microcrédito no país. Entender essas transformações é o que nos permite continuar inovando e desenvolvendo soluções que realmente atendam às novas necessidades dos brasileiros”, comenta.

Bares e restaurantes acompanham tendência nacional

No setor de alimentação fora do lar, o Pix também vem se consolidando como uma ferramenta essencial. Dados da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) mostram que a modalidade representa 16,5% do faturamento dos estabelecimentos no Brasil, com destaque para a região Norte, onde atinge 25,5%. O dinheiro impresso, por sua vez, representa apenas 10% das operações nos negócios em todo o país.

“O Pix mudou o comportamento do consumidor e se tornou uma alternativa prática e eficiente para os bares e restaurantes”, avalia Paulo Solmucci, presidente da Abrasel. “Hoje, o cliente quer rapidez, segurança e praticidade na hora de pagar a conta. Para os estabelecimentos, o impacto é igualmente positivo, com recebimentos instantâneos que facilitam operações no fluxo de caixa.”

Para Solmucci, o avanço das transações digitais é um reflexo de uma sociedade cada vez mais conectada e abre espaço para inovações no setor. “Estamos diante de um consumidor que praticamente deixou o dinheiro físico de lado. Essa realidade exige que os bares e restaurantes invistam em tecnologia, mas também oferece oportunidades para pensar em novos serviços, como pedidos digitais e programas de fidelidade vinculados ao Pix,” acrescenta.

A tendência é que o dinheiro físico continue perdendo espaço nos próximos anos. Levantamento do Banco Central aponta que mais da metade dos brasileiros (53,4%) pretende abandonar totalmente o uso de cédulas até 2030. Outros 31,6% planejam reduzir a frequência e apenas 8,7% querem manter o hábito.

“Esse movimento de digitalização não é apenas uma mudança na forma de pagamento, mas uma transformação cultural que exige dos bares e restaurantes agilidade, inovação e foco na experiência do cliente. Estar alinhado a essas tendências é essencial para continuar competitivo e atender às expectativas de um público cada vez mais conectado e exigente,” conclui Solmucci.

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