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Agosto Lilás: Combate ao feminicídio é pauta permanente na ALEMS

De janeiro de 2025 até hoje aconteceram 21 feminicídios em Mato Grosso do Sul. Mulheres assassinadas simplesmente por serem mulheres. Namorados, ma...

05/08/2025 às 11h40
Por: Tribuna Popular Fonte: Assembleia Legislativa - MS
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De janeiro de 2025 até hoje aconteceram 21 feminicídios em Mato Grosso do Sul. Mulheres assassinadas simplesmente por serem mulheres. Namorados, maridos e um filho entre aqueles que deveriam amar e proteger. Foi esse o assunto abordado pelo deputado Professor Rinaldo Modesto (Podemos), autor da Lei 4969/2016, que instituiu o “Agosto Lilás”, durante a sessão ordinária da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS) desta terça-feira (5).

“O mês é de conscientização pelo fim da violência contra a mulher, que, infelizmente, mesmo com toda a mobilização, esses números continuam crescendo. Somente em 2025, até o dia 2 de agosto, 21 mulheres foram vítimas de feminicídios em nosso Estado. Não estamos falando de estatísticas, estamos falando de vidas de mães, filhas, avós, amigas, vizinhas, mulheres que perderam suas vidas simplesmente por serem mulheres, e por isso eu quero que todos ouçam os nomes de cada vítimas”, destacou o deputado Professor Rinaldo Modesto.

Foi narrado o nome de cada uma das 21 mulheres vítimas de feminicídio em Mato Grosso do Sul em 2025. “Karina Corim, Vanessa Ricarte, Juliana Domingues, Mirielle dos Santos, Emiliana Mendes, Gisele Cristina Oliskowiski, Alessandra da Silva Arruda, Ivone Barbosa, Thácia Paula, Simone da Silva, Olizandra Vera Cano, Graciane de Sousa Silva, Vanessa Eugênio Medeiros, Sophie Eugenia Borges, filha de Vanessa Eugênio Medeiros; Eliana Guanes, Doralice da Silva, Rose, Michely Rios Midon Orue, assassinada com 18 facadas pelo filho; Juliete Vieira, Cinira de Brito e Salvadora Pereira”, relatou o parlamentar.

“Foram 21 mulheres em apenas sete meses, uma média de três mulheres assassinadas por mês em nosso Estado. Nós não podemos continuar normalizando isso, não podemos continuar perdendo mulheres enquanto discutimos ações tímidas e paliativas. É preciso agir com firmeza, urgência e coragem. Devemos fortalecer as redes de proteção à mulher, criar e ampliar as casas de apoio, garantir patrulhas especializadas, oferecer apoio psicológico às vítimas e suas famílias e trabalhar firme na educação preventiva para quebrar o ciclo da violência, mas também precisamos fazer valer a lei, não podemos permitir que agressores sejam protegidos pelo silêncio da sociedade, quem agride uma mulher não pode ocupar cargo público, não pode ter poder de decisão, não pode seguir impune”, definiu Professor Rinaldo Modesto.

Professor Rinaldo Modesto ressalta que essa é uma luta de todos. “Essa luta não é de apenas de uma bancada ou grupo político, é de todos nós, pois onde morre uma mulher morre um pedaço da humanidade. Em respeito às famílias, em nome da justiça e da vida, reafirmamos nosso compromisso em seguir lutando para que nenhuma mulher tenha seu nome lembrado em uma lista de vítimas. Tenho um projeto na CCJR que trata da obrigação de pagamento de toda a despesa da mulher que sofre violência, desde o dia de trabalho de um psicólogo, delegado, Ministério Público, para que o agressor sentindo no bolso, seja minimizado esse problema tão grave que nos envergonha. Temos também que ter penas mais duras. Que nesse mês nós possamos conscientizar a população e dar a proteção devida que as mulheres sul-mato-grossenses merecem”, concluiu.

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