No fim de semana, enfrentou a fúria do deputado federal Marcos Pollon (PL), que chamou de canalhas os responsáveis por, segundo ele, entregarem o PL para o PSDB.
“Não vou recuar e o cargo que se lasque. Quem engoliu o PSDB, engoliu o PL. Rodolfo falou que quem não subir no trio é covarde. Pois então eis aqui um covarde que pediu para subir e não deixaram, justamente para denunciar aqueles que entregaram o PL para porcaria do PSDB. Canalhas, canalhas, e eu falo é na cara. Eu quero que se foda. Pollon, você acabou de enterrar sua carreira política, foda-se, eu não vou entregar meu País, porra, despostas, cretinos, canalhas”.
Um dia depois, o presidente estadual do PL, Tenente Portela, criou um grupo de WhatsApp com vereadores e lideranças do partido, onde informou que está passando o comando para Reinaldo.
“Esse grupo foi criado para transmissão de matérias vindas da Nacional ou de seu membros, como também transmitir sobre a passagem e transmissão da Executiva, ao ex-governador Reinaldo Azambuja, conforme acordo firmado em junho de 2024, onde o ex-governador Reinaldo e o atual governador Eduardo Riedel, foram convidados pelo ex-presidente Bolsonaro, presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, senador Rogério Marinho, Líderes do PL no Senado e Câmara dos Deputados, para virem para o PL, e que passando as eleições de 2024, o Ex-Governo Reinaldo, assumiria o PL/MS, com a missão de fortalecer o partido no MS, visando as eleições de 2026”, justificou o presidente do PL em MS.
Portela destacou ainda que no convite já ficou acordado o apoio à reeleição do governador Eduardo Riedel, o primeiro voto a senador, para Reinaldo, pelo PL, com número já escolhido, e o segundo senador ou senadora, a ser indicado por Bolsonaro, Valdemar, Rogerio Marinho, Reinaldo Azambuja, Eduardo Riedel e Tereza Cristina.
Uma ala do PL é contrária à filiação e, mais ainda, à passagem de comando do partido para Reinaldo Azambuja. A resistência está no fato de uma ala ter feito oposição a Reinaldo e a Eduardo Riedel.
Cientes de que não poderão reverter o caso, Rafael Tavares (PL) e João Henrique Catan (PL) ainda não se pronunciaram. Apenas Pollon criticou diretamente, ainda que sem citar nomes.
Mín. 15° Máx. 28°