O pronunciamento feito por Eduardo Riedel (PSDB), direto da Ásia, contra a prisão de Jair Bolsonaro (PL), voltou a movimentar a ala petista que defende a saída do partido da base de sustentação do governo na Assembleia Legislativa.
“Penso que, com essa manifestação do governador, chegou a hora do PT desembarcar do governo. Nossos projetos são incompatíveis”, postou o deputado Pedro Kemp, junto com uma manchete que apontava o pronunciamento de Riedel contra a prisão domiciliar.
Kemp se junta a deputada Gleice Jane (PT), que há vários meses vem defendendo que o partido saia da base de sustentação de Eduardo Riedel. Já Zeca do PT, que completa o trio de deputados do partido na base de Riedel na Assembleia, ainda não falou em sair da base.
“O governador deveria ter o mesmo comportamento quando Lula foi perseguido e preso por Moro e sua pateta. Naquele momento se calou, como se calou seu parceiro Azambuja e muitos outros que agora clamam por anistia, se esquecendo de todo crime cometido”, comentou.
A reportagem questionou o deputado sobre a possibilidade de deixar a base, mas ele não respondeu. Zeca e Vander são os responsáveis por indicarem a maioria dos cargos ocupados pelo PT no governo.
O grupo petista se encontraria com o governador no semestre passado para falar sobre a continuidade ou não da gestão, após ele manifestar, também pela rede social, em defesa de anistia aos invasores dos prédios dos Poderes, em Brasília.
A reunião foi adiada por diversas vezes, até o presidente estadual do PT, Vander Loubert, decidir que só conversaria com Riedel após se reunir com Fábio Trad e Simone Tebet, possíveis candidatos a governador e senador.
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