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Dropservice: modelo de negócio cresce no mercado digital

Um novo modelo de prestação de serviços digitais, baseado em tecnologia, IA e freelancers, ganha força no Brasil e promete reconfigurar o mercado d...

06/08/2025 às 10h28
Por: Tribuna Popular Fonte: Agência Dino
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Dropservice, o “irmão prestador de serviços” do dropshipping, tem ganhado tração entre brasileiros que desejam empreender com pouco investimento inicial, estrutura enxuta e margem de lucro elevada. Trata-se de um modelo no qual o empreendedor vende serviços digitais, como tráfego pago, design ou copywriting, e terceiriza a execução por meio de freelancers e ferramentas de inteligência artificial.

“O modelo se sustenta em três pilares: segurança financeira, alta lucratividade e escalabilidade”, resume Felipe Pereira, consultor em empreendedorismo digital. Segundo ele, é possível iniciar uma operação com investimento inferior a R$ 10 mil e, em poucos meses, alcançar faturamentos mensais superiores a R$ 20 mil, com margens que chegam a 70%.

A popularização das ferramentas de IA generativa também contribuiu para o crescimento desse formato. “Hoje, a produção de 1 mês de conteúdo para meia dúzia de perfis no Instagram pode ser feita em algumas horas usando uma ferramenta que custa R$ 120 por mês, o que antes exigiria equipe 50 vezes mais cara e levaria vários dias. Isso democratiza o acesso à expertise”, pontua Felipe Pereira, que é co-fundador da Revolução Digital, programa de formação de agências dropservice, com mais de 630 agências já formadas em 18 países.

Dados do quarto trimestre de 2024 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) revelam que os trabalhadores por conta própria apresentaram crescimento interanual de 5,4% ano passado, reflexo da expansão da gig economy e da automatização dos serviços intelectuais. “O profissional liberal tradicional está sendo pressionado por modelos mais ágeis. Agências grandes estão perdendo espaço para estruturas compostas por um único empreendedor com ferramentas de IA e uma rede de freelancers”, alerta Felipe.

Para quem deseja iniciar nesse mercado, ele recomenda três passos: escolher um nicho específico, estudar para entender os serviços a serem vendidos e montar um processo comercial simples para começar a vender no próprio círculo de contatos. “Especialização é um diferencial competitivo. Uma agência que só atende pet shops, por exemplo, transmite mais autoridade para esse segmento do que uma que promete fazer tudo para todos”, explica.

Na experiência de consultoria de Felipe, o perfil de quem ingressa nesse mercado inclui, principalmente, profissionais entre 25 e 50 anos com formação superior, muitos deles buscando transição de carreira ou um negócio paralelo ao emprego formal. “Temos casos de pessoas formadas em marketing, administração, publicidade, e até contadores. Muitos querem empreender em casa, tocar o próprio negócio e conquistar mais qualidade de vida”, relata o especialista.

Iremar Alves, fundador da I2 Soluções Digitais, é um exemplo de empreendedor que investiu nesse modelo de negócio. Ele participou do programa oferecido por Felipe Pereira na Revolução Digital, e hoje já tem um faturamento mensal médio de R$ 15 mil, com previsão de crescer o seu negócio em 150% até 2026.

“Nosso foco é o planejamento estratégico, mas ampliamos para soluções como tráfego pago, gestão de redes sociais e automação com inteligência artificial”, destaca Iremar Alves. Ele explica que os agentes de IA hoje otimizam seus processos internos e permitem que a I2 Soluções Digitais atenda clientes em diversos estados. Para ele, o maior ganho de empreender nesse modelo é a possibilidade de estar presente no dia a dia das filhas.

“A empresa já atende clientes em diversos estados do Brasil, mas, sem dúvida, o maior ganho dessa jornada tem sido pessoal: a presença constante na vida das minhas filhas. Levo e busco na escola todos os dias, almoço com elas e acompanho de perto as atividades escolares”, comemora o empreendedor do modelo dropservice.

Segundo Felipe Pereira, o modelo tem ganhado espaço principalmente após a pandemia, que acelerou a digitalização de empresas e expandiu a demanda por serviços online. Um estudo da consultoria McKinsey & Company mostrou que empresas que adotaram a digitalização de processos aumentaram a sua produtividade em até 30%. 

Além disso, de acordo com o IBGE, nos últimos 12 meses, houve uma alta de 8,4% no número de trabalhadores por conta própria com CNPJ. Mas é preciso estar alerta: Apesar de ser acessível, o Drop Service exige dedicação e postura empreendedora. “Não é um modelo para quem busca dinheiro fácil ou renda passiva. É para quem está disposto a trabalhar, vender, prospectar clientes e gerenciar sua operação. Quem entra com a mentalidade certa costuma ter resultados já nos primeiros meses”, alerta Felipe.

 

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