A crescente pressão por eficiência e otimização de custos nas operações corporativas está impulsionando empresas brasileiras a reavaliarem suas estratégias. Nesse cenário, a inteligência artificial (IA) emerge como uma ferramenta fundamental para alcançar melhorias significativas no Retorno sobre Investimento (ROI). O contexto econômico atual, marcado por desafios e incertezas, tem levado executivos a priorizar inovações que garantam maior produtividade e menor despesa operacional.
De acordo com o estudo KPMG 2023 CEO Outlook, 70% dos CEOs globais estão investindo fortemente em IA generativa como uma vantagem competitiva. Já a 28ª Global CEO Survey, da PwC, mostra que 45% dos executivos brasileiros não acreditam que suas empresas sobreviverão por mais de dez anos sem uma reinvenção estrutural, o que reforça a urgência de transformar as operações com base em tecnologias emergentes.
As operações corporativas, antes tratadas apenas como centro de custos, passam a ser enxergadas como núcleos estratégicos de valor. Empresas como a Evope, especializada em soluções de IA para gestão da eficiência operacional, demonstram como essa transformação pode gerar economia, agilidade e mais precisão nas decisões internas.
Pesquisas corroboram urgência por eficiência e o impacto da IA
O dado apresentado acima, na pesquisa da PwC, ressalta o imperativo da reinvenção e o foco na otimização interna para impulsionar o crescimento e a viabilidade a longo prazo. A mesma pesquisa releva ainda que, 34% dos CEOs brasileiros já identificaram aumento de receita decorrente da adoção da IA generativa, superando a média global (32%). Além disso, 56% dos líderes globais apontam ganhos de eficiência no uso do tempo dos colaboradores com a tecnologia.
Ainda de acordo com esse estudo, 49% dos CEOs esperam que a IA generativa aumente a lucratividade de suas empresas nos próximos 12 meses. No Brasil, essa expectativa é ainda maior: 51% dos executivos demonstram alta confiança na integração da IA em processos-chave — um indicador claro de que a tecnologia já é parte fundamental da estratégia de crescimento e resiliência das empresas brasileiras.
Especificamente sobre o CFO, um estudo citado pela Channel Impact mostra que a otimização de custos e a liderança dos esforços de transformação digital na função financeira estão entre as principais prioridades, sendo que mais de 70% dos CFOs consideram essas áreas críticas para o sucesso. Isso sublinha a busca por tecnologias que garantam maior controle financeiro e eficiência. Neste contexto, a IA surge como uma resposta direta a essas demandas.
Otimização de custos e aumento de ROI com IA: casos e potencial
A aplicação de IA em áreas como finanças, recursos humanos, fiscal e logística tem demonstrado resultados expressivos. Softwares baseados em IA podem, por exemplo, automatizar a conciliação de pagamentos, a triagem de documentos fiscais e a gestão de despesas, liberando equipes para atividades de maior valor agregado.
Segundo Danilo Lira, cofundador e CEO da Evope, empresas que implementaram a solução da companhia indicam reduções de custo operacional entre 15% e 25% nos primeiros três a seis meses de uso. “A IA permite uma análise preditiva que antecipa problemas, otimiza a alocação de recursos e minimiza erros que gerariam retrabalho e despesas adicionais. Em um de nossos projetos mais recentes, uma empresa conseguiu reduzir em 20% o tempo de processamento de faturas, o que se traduziu em uma economia de R$ 500 mil anuais apenas nessa área”, afirma.
De acordo com ele, além da economia direta, a IA contribui para um aumento significativo do ROI ao:
Ainda segundo o CEO da Evope, empresas que investem em IA para otimizar suas operações podem alcançar um retorno de três a cinco vezes o valor investido em um período de dois a três anos, dependendo da maturidade da operação. "Trata-se de um investimento que se paga e gera valor contínuo, posicionando a IA como um pilar essencial para a sustentabilidade e o crescimento dos negócios no cenário atual", explica.
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