O PSD pode entrar na lista de partidos da coligação de Eduardo Riedel (PSDB) e Reinaldo Azambuja (PSDB) para a eleição do próximo ano. Riedel recusou o convite para filiação, mas o grupo não deve dispensar o tempo e recurso do partido para a campanha.
A reportagem apurou que as tratativas para a aliança incluem o apoio à reeleição de Nelsinho Trad (PSD), o que garantiria o partido na coligação, com direito ao tempo e recurso para campanha.
Pelo acordo costurado, o PSD lançaria apenas candidato ao Senado, sem coligações para deputado estadual ou federal.
Nelsinho tenta ser o segundo candidato do grupo para o Senado. Reinaldo é o primeiro e disputará a cadeira pelo PL. A segunda vaga está entre Nelsinho e o presidente da Assembleia Legislativa, Gerson Claro (PP).
Se confirmada a parceria com o PSD, o grupo de Reinaldo e Riedel já teria quase metade do tempo na propaganda eleitoral. Juntos, PL (futuro partido de Reinaldo, PP/União (destino de Riedel) e PSD somam 247 deputados eleitos, quase metade dos 513. É o número de deputados que define o tempo e recurso público para cada partido.