Tereza Cristina presidirá a federação e terá Rose como vice em Mato Grosso do Sul. Caberá as duas a escolha dos candidatos da federação para os cargos de deputado estadual e federal. Para o governo, o grupo já decidiu apoiar a reeleição de Eduardo Riedel, que agora se filiou ao PP.
Para a eleição de prefeito, caso não cheguem a um acordo para as candidaturas, caberá ao diretório nacional a decisão final. Na última eleição em Campo Grande, por exemplo, Rose foi adversária de Adriane Lopes (PP), candidata de Tereza. Se PP e União não encontrarem consenso na próxima, caberá ao diretório nacional a decisão, que pode passar por pesquisas.
Apesar da aliança, os dois partidos terão independência na distribuição de tempo e dinheiro para campanha. Tereza cuidará do tempo e recurso do PP e Rose, do União Brasil.
A federação, inclusive, terá Rose como uma das maiores beneficiadas, porque contará com o apoio do PP para disputar o cargo de deputada federal. Com o PP, que deve ter candidatos fortes, Rose terá menos trabalho do que teria sozinha para ter uma chapa competitiva.
A aliança, que será homologada hoje em Brasília, garantirá aos dois partidos a maior bancada na Câmara, com 109 cadeiras, e no senado, com 15. Em Mato Grosso do Sul, PP e União continuarão com apenas um deputado federal (Luiz Ovando) e uma senadora (Tereza). Já na Assembleia, terão três deputados estaduais: Gerson Claro e Londres Machado, do PP, e Roberto Hachioka (União Brasil).
Na Câmara de Campo Grande, a federação terá a maior bancada, com sete vereadores: quatro do PP (Professor Riverton, Beto Avelar, Delei Pinheiro e Maicon Nogueira) e três do União (Lívio Leite, Fábio Rocha e Veterinário Francisco).
Mín. 19° Máx. 38°