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Mais de 345 milhões de dados foram comprometidos em 2025

A proteção da identidade no ambiente digital deixou de representar um diferencial e passou a ser vista como uma necessidade fundamental

03/09/2025 às 15h38
Por: Tribuna Popular Fonte: Agência Dino
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O ano de 2025 caminha para ser histórico — pelas razões erradas. Dados recentes revelam que mais de 8.230 violações de dados já expuseram mais de 345 milhões de registros em todo o mundo. Caso o ritmo seja mantido, o número deve superar os 512 milhões de registros que foram comprometidos em 2024.

Para qualquer usuário de internet, a mensagem é clara: a privacidade online nunca esteve tão ameaçada.

“Toda interação que você realiza na internet deixa um rastro”, explica Marijus Briedis, CTO da NordVPN. “Quando essas informações caem em mãos erradas — seja de corretores de dados, cibercriminosos ou aplicativos inseguros — as consequências podem ser irreversíveis”.

Para Briedis, hoje, tudo está armazenado em servidores: de senhas e dados de pagamento a mensagens privadas e históricos médicos. “Essa praticidade, no entanto, tem um custo alto. O crescimento da coleta massiva de informações, da vigilância digital e dos ataques cibernéticos criou um ambiente propício para violações de privacidade".

“Muitos ainda enxergam a privacidade como um luxo”, observa o CTO. “Mas, em 2025, ela se tornou uma necessidade. Sem ela, você fica vulnerável a roubo de identidade, fraude financeira e ao perfilamento algorítmico que influencia silenciosamente suas escolhas”, alerta.

A economia dos dados se desenvolve de forma pouco visível, coletando volumes de informações superiores ao que é percebido pelos usuários. Uma vez expostas, essas informações não podem ser recuperadas.

Embora o uso de VPN esteja em expansão, serviços gratuitos costumam apresentar mais riscos do que benefícios. Muitos monitoram a navegação, comercializam dados com anunciantes ou chegam a disseminar malware. Relatórios recentes indicam que usuários de Virtual Private Network (VPNs) gratuitas enfrentam vulnerabilidades como criptografia frágil ou desatualizada, práticas ocultas de registro de informações, publicidade invasiva, rastreamento constante e possibilidade de disseminação de malware.

“Se você não paga pelo produto, provavelmente é o produto”, alerta Briedis. “VPNs gratuitas oferecem uma falsa sensação de segurança enquanto exploram silenciosamente seus dados”.

Diante do avanço das ameaças digitais, a proteção de informações pessoais tornou-se uma prioridade. A privacidade deixou de ser um tema restrito a especialistas em cibersegurança e passou a constituir um requisito fundamental para qualquer indivíduo conectado. Criptografia robusta, políticas de não registro de dados e conexões seguras já não são opcionais, mas ferramentas essenciais para a preservação da liberdade e da autonomia no ambiente digital.

“Você não precisa ser um especialista em cibersegurança para retomar sua privacidade”, conclui Briedis. “Uma boa VPN torna isso possível, de forma simples, segura e eficaz”.

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