O atacante Neymar negocia sua volta ao Barcelona, porém, para o negócio ser concretizado, o clube catalão impôs três condições ao jogador: a primeira é a redução do salário de 130 milhões de reais (30 milhões de euros) que recebe anualmente do Paris Saint Germain. A segunda é que o brasileiro retire o processo por um bônus de renovação não pago no valor de 26 milhões de euros (112 milhões de reais). E a terceira é que Neymar admita publicamente o desejo de voltar e que errou ao deixar o clube em 2017. Pessoas próximas ao craque afirmam que ele está disposto a aceitar os termos para voltar ao time.
No entanto, existem outros entraves na negociação que não passam pelo crivo de Neymar. As diretorias do Paris Saint-Germain e do Barcelona não se bicam. O clube catalão teria assediado Thiago Silva, Marquinhos, Verratti e Di María ainda sob contrato. A “vingança” do PSG foi a contratação de Neymar. Por isso, o PSG deve pedir alto. Segundo o jornal Le Parisien, o clube quer 300 milhões de euros (1,3 bilhão de reais). O brasileiro foi contratado por 222 milhões de euros (819 milhões de reais).
O presidente Josep Maria Bartomeu gostaria de envolver alguns jogadores como Umtiti, Dembélé e Rakitic, que valeriam cerca de 1 bilhão de reais, mais uma quantia de cerca de 450 milhões de reais. O nome de Philippe Coutinho é o ás que o clube catalão tem na manga. O meia interessa ao clube francês desde a chegada de Neymar, e está em baixa no Barcelona.
O outro empecilho é o acordo extraoficial com o atacante Antoine Griezmann. O clube espera até o 1.º de julho para comprá-lo, quando sua multa rescisória cairá de 200 milhões de euros (867 milhões de reais) para 120 milhões de euros (520 milhões de reais).
Os dois lados (PSG e Neymar) consideram a passagem do jogador frustrante. Neymar se decepcionou com o nível técnico do futebol francês e com a conivência dos árbitros com as faltas. “Eles deixam bater e saio como culpado”, reclamou para um jogador do elenco do PSG.
Segundo o jornal espanhol Mundo Deportivo, Neymar enviou uma mensagem para o mandatário com o seguinte teor: “Não quero jogar mais aqui. Quero voltar à minha casa de onde nunca devia ter saído”. Após essa mensagem, o presidente do PSG, Nasser Al-Khelaifi, fez um duro contra-ataque à revista France Football dizendo que o atacante Neymar “não foi obrigado a assinar contrato com o PSG”.
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