O partido, que tem o possível candidato a presidente, Tarcísio de Freitas (governador de São Paulo), tem tempo na propaganda política e recurso para campanha, além de se posicionar como de direita. As condições interessam ao grupo liderado por Reinaldo Azambuja (PL) e Eduardo Riedel (PP), mas também ao de bolsonaristas insatisfeitos com a chegada do ex-governador no comando do PL.
O ex-deputado estadual Capitão Contar (PRTB), deputado federal Marcos Pollon (PL) e deputado estadual João Henrique Catan (PL) não descartam uma possível filiação, caso a legenda abra espaço.
Contar já declarou desejo de disputar o Senado, Pollon disse nesta semana que pretende concorrer ao Governo do Estado e João Henrique quer tentar a reeleição. Os projetos não se confrontariam, mas o trio pode ter como concorrente o grupo governista.
O Republicanos está na lista como possível terceiro partido na coligação de Riedel e Reinaldo Azambuja, por conta do governador Tarcísio e tempo e recurso na propaganda. Esses pontos ainda devem ser somados a esse interesse dos adversários, o que pode contribuir para fechar a parceria, repetindo o que fizeram com o PL.
A filiação de Reinaldo, além de garantir tempo e recurso, foi importante para impedir que o partido liderado por Jair Bolsonaro (PL) tenha candidato próprio em Mato Grosso do Sul. É justamente essa a principal crítica de João Henrique e Pollon, que fizeram questão de explicitar o descontentamento com as decisões do partido.
O presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, ignorou as críticas, reforçou apoio a Riedel e disse que a filiação de Reinaldo foi a melhor coisa que aconteceu ao PL, sinalizando que os insatisfeitos terão que sair da sigla, caso não se alinhem.
O Republicanos é comandado em Mato Grosso do Sul pelo deputado estadual Antônio Vaz, que tem conversado com diversas lideranças para formação de chapa para deputado estadual e federal, não descartando, inclusive, o lançamento de um candidato ao Senado.
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