A saída evitará problemas com deputados e aliados, mas também abrirá espaço para o novo grupo político do governador Eduardo Riedel, agora filiado ao Partido Progressista (PP).
Riedel já conversou com lideranças da federação União Progressista para falar sobre uma participação efetiva do grupo no governo, o que deve acontecer a partir da saída dos secretários/candidatos.
Um dos possíveis candidatos é o chefe da Casa Civil, Eduardo Rocha (MDB), interessado em retornar à Assembleia Legislativa. Ele também deve ser responsável por esta antecipação da saída, que poderia acontecer até abril.
Rocha é esposo da ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), possível candidata ao Senado em Mato Grosso do Sul e, mais que isso, apoiando Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
No entendimento do grupo, essa proximidade pode trazer problemas à chapa, que defende uma candidatura de oposição ao Governo Lula.
A lista de possíveis candidatos ainda tem o Secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jaime Verruck, ma briga por uma vaga de deputado federal, e o Secretário de Estado de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania, Marcelo Miranda, que deve tentar novamente uma vaga na Assembleia.
O secretário de Educação, Hélio Daher, que chegou a conversar com lideranças partidárias sobre composição de chapas, declarou a pessoas próximas que não pretende concorrer ano que vem.
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