A questão não é pessoal, da relação entre os dois, mas de caminhos políticos opostos no cenário nacional. Simone já declarou apoio à reeleição de Lula e Riedel integra o PP, que apoiará o adversário do atual presidente.
Simone foi uma das principal porta de entrada de Riedel no Governo Federal, mas com a proximidade da eleição, a tendência é de que a relação fique cada vez mais fria.
O marido de Simone, Eduardo Rocha (MDB), é chefe da Casa Civil do Governo do Estado e deixará o cargo para concorrer a deputado, com apoio de Riedel. Todavia, Riedel já lhe avisou que a ministra não subirá no palanque dele para pedir votos para Lula.
Na cúpula do governo, especialmente a que já estuda as eleições, Simone já é tratada como possível adversária.
A ministra ainda não decidiu onde concorrerá, porque tem proposta de disputar o Senado em São Paulo, mas tem declarado que prefere concorrer em Mato Grosso do Sul.
Caso a candidatura de Simone seja confirmada, ela pode ser o principal palanque de Lula no Estado e, automaticamente, ajudar no crescimento do candidato do PT ao Governo, contra Riedel.
O PT tenta lançar Fábio Trad como candidato ao Governo e aposta nesta dobradinha com Simone para fortalecer Lula e ao mesmo tempo enfrentar Riedel.
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