Simone pode até preferir, mas já disse algumas vezes que a decisão final será do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o que reduz muito a chance de uma candidatura dela em Mato Grosso do Sul.
Pessoas próximas à ministra disseram à reportagem que a única pessoa que sabe o destino de Simone hoje é Lula, que deve conversar com ela sobre o assunto apenas no fim do ano.
Lideranças do Governo Federal defendem a candidatura de Simone no Estado de São Paulo, o maior colégio eleitoral do País, com 34,6 milhões de eleitores.
A diferença de eleitores de São Paulo para Mato Grosso do Sul, com 1,9 milhão de eleitores, é gigantesca e deve pesar para decisão.
A ministra aparece bem nas pesquisas em São Paulo, considerado estratégico para eleição presidencial. Situação diferente de Mato Grosso do Sul, onde deve ter mais dificuldade, segundo pesquisas divulgadas até o momento. Considerando o peso de São Paulo e as chances de vitória, Simone dificilmente deve concorrer no Estado.
Também pesa para a decisão de Lula o destino do vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB). Há quem defenda a candidatura dele ao Governo de São Paulo, também para garantir palanque a Lula. Se essa candidatura se confirmar, Simone tem grandes chances de disputar como vice de Lula.
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