A Delegacia de Polícia de Bela Vista elucidou o homicídio que vitimou Pompílio Furtado Filho, ocorrido na manhã do dia 23 de setembro, dentro da residência da vítima, em Bela Vista.
Menos de um mês após o crime, a equipe de investigação concluiu a primeira fase da apuração, cumprindo o mandado de prisão temporária em desfavor do suspeito de ser o autor dos disparos e reunindo provas materiais que comprovam sua participação direta no homicídio.
O crime
Naquela manhã, por volta das 10h, o autor chegou à residência da vítima e a chamou, batendo palmas no portão, momento em que perguntou sobre supostos parentes. Após confirmar a identidade de Pompílio, o suspeito sacou um revólver e efetuou dois disparos. A vítima tentou fugir para o interior do quintal, mas foi perseguida e atingida por mais dois tiros, vindo a óbito ainda dentro da própria casa. O atirador fugiu em uma motocicleta em direção à região do Água Doce, zona rural do município.
A investigação
Com o avanço das diligências, no dia 17 de outubro, após representação do Delegado de Polícia, foi cumprido mandado de busca e apreensão na residência do principal suspeito, onde foram localizadas peças de roupa, um tênis e o capacete utilizados na ação criminosa. Na mesma data, foi decretada a prisão temporária do investigado, que se encontrava foragido.
Dois dias depois, em 19 de outubro (domingo), após intenso trabalho de inteligência policial, o suspeito foi localizado em uma casa no bairro Canaã. Ao perceber a aproximação das equipes, tentou fugir, mas foi realizado um cerco policial com apoio da Polícia Militar, culminando em sua rendição e prisão, na presença de seu advogado.
Ainda no dia 17 de outubro, foi cumprido outro mandado de busca em endereço vinculado ao investigado, onde foi apreendido um aparelho celular. A análise do dispositivo revelou mensagens e registros que comprovam a posse do revólver calibre .38 utilizado no crime, o qual havia sido adquirido dias antes da execução do homicídio.
O autor identificado segue preso provisoriamente, enquanto as investigações prosseguem para apurar a participação de eventuais coautores ou mandantes que possam ter arquitetado o atentado contra a vítima.
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