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Mato Grosso do Sul na COP30: Estado apresenta ao mundo expertise único em carbono neutro e avanço econômico sustentável

'Revolução silenciosa' iniciada pelo Estado será destaque na COP30, inclusive ganhando espaço especial na área reservada à Agrizone da EmbrapaUma e...

10/11/2025 às 06h25
Por: Tribuna Popular Fonte: Secom Mato Grosso do Sul
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Foto: Reprodução/Secom Mato Grosso do Sul
Foto: Reprodução/Secom Mato Grosso do Sul

'Revolução silenciosa' iniciada pelo Estado será destaque na COP30, inclusive ganhando espaço especial na área reservada à Agrizone da Embrapa

Uma economia sólida e em pleno crescimento, com perspectiva de chegar a marca de 5% de aumento no PIB (Produto Interno Bruto) em 2025, um dos maiores índice do Brasil, regionalmente puxado por uma expressiva evolução do PIB agropecuário: 17,2%. Os números acima deixam claro o quanto a economia sul-mato-grossense está avançando e quão importante é o agronegócio para esse resultado. Contudo, há perguntas-chave a serem respondidas: como Mato Grosso do Sul conquistou tudo isso? O meio ambiente foi conservado?

São justamente essas respostas que serão apresentadas ao mundo nas próximas duas semanas em Belém (PA), capital paraense que recebe a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, a popular e midiática COP30. O evento conta com a presença de autoridades globais, e Mato Grosso do Sul marca seu espaço participando de diversos painéis. Os principais representantes do Estado serão o governador Eduardo Riedel, o secretário Jaime Verruck (Meio Ambiente e Desenvolvimento) e o adjunto Artur Falcette.

A experiência única do Estado ao conseguir aliar um incontestável avanço econômico - sendo este um gerador de empregos e garantidor de renda para a população, fazendo assim o mercado girar cada vez mais - com medidas de conservação ambiental chamam a atenção globalmente e de especialistas do setor. Além da conservação da flora e fauna existente, Mato Grosso do Sul lidera um trabalho vanguardista de balanço de carbono, que de forma sucinta significa a neutralização das emissões de gases do efeito estufa feitas regionalmente. 

O MS Carbono Neutro 2026 é um audacioso plano do Governo de Mato Grosso do Sul que encabeça todo um amplo conceito aplicado em todas as ações governamentais, em especial às que envolvem meio ambiente e produção econômica. A ideia é que até o final dessa década o Estado siga crescendo do ponto de vista econômico-social sem que haja aumento dos gases poluentes na atmosfera. Isso seria possível a partir do balanço de carbono, fazendo uso de técnicas de retenção de carbono e de maior eficiência produtiva.

Foto: Reprodução/Secom Mato Grosso do Sul
Foto: Reprodução/Secom Mato Grosso do Sul
Foto: Reprodução/Secom Mato Grosso do Sul
Foto: Reprodução/Secom Mato Grosso do Sul

MS recebeu no fim de setembro a Pré-COP30 Bioma Pantanal e abordou vários temas ambientais

Já com um inventário completo de emissões fechado, Mato Grosso do Sul lançou mão do que há de mais avançado na ciência e inovação ambiental para iniciar uma "revolução silenciosa", como a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) classificou o trabalho encabeçado pelo Governo do Estado, produtores e institutos parceiros locais.

Agrizone: trabalho de MS apresentado para o mundo

As iniciativas de referência adotadas por Mato Grosso do Sul na agropecuária de baixo carbono estarão expostas no espaço Agrizone, mantido pela Embrapa, onde na quinta-feira (13) o governador Riedel e o secretário Verruck irão explicar toda a dinâmica de governança ambiental e desenvolvimentista, elaboração de projetos, metas e desafios da execução dos mesmos.

Entre os números a serem apresentados, por exemplo, está a expansão expressiva no setor florestal com crescimento de 500% na área plantada em uma década. A ação direta do Estado foi fundamental para atrair, recentemente, mais de R$ 70 bilhões em investimentos privados, consolidando-se como o maior polo de celulose do país.

Outro ponto que pode ser usado para exemplificar o trabalho no Estado é a capacidade de promover 'investimentos verdes', como acontece com o FCO Verde, linha de crédito do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) voltada para projetos com foco em sustentabilidade e mitigação de impactos ambientais. De 2019 a2024, essa linha de crédito sustentável foi responsável pela injeção de R$ 360 milhões na agricultura de baixo carbono.

Foto: Reprodução/Secom Mato Grosso do Sul
Foto: Reprodução/Secom Mato Grosso do Sul

Comunidade ribeirinha do Pantanal, com a Serra do Amolar ao fundo

Essa e outras iniciativas que serão apresentadas em Belém resultam em um ecossistema integrado combinando base científica sólida, incentivos fiscais e linhas de crédito, complementados ainda com políticas públicas estruturantes e uma integração entre Governo, universidades, institutos de pesquisas e setor produtivo.

Além da participação na Agrizone, o governador Eduardo Riedel participa também na quinta-feira de um painel na Green Zone da Abema (Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente), onde discute a Lei Geral do Licenciamento Ambiental e o papel dos estados em sua execução, enquanto Verruck estará no painel 'Inovação e Inteligência Ambiental: Tecnologia
a Serviço da Sustentabilidade', também da Abema.

Já na quarta-feira (12), Riedel é um dos líderes que estarão à frente de painel no Espaço FNP (Frente Nacional dos Prefeitos). Lá, ele abordará a importância de fortalecer o papel dos governos subnacionais - prefeituras e governos estaduais, no caso do Brasil - na governança climática internacional, assumindo assim voz ativa também nas discussões globais.

Enquanto isso, o programa de PSA (Pagamento por Serviços Ambientais) adotado em Mato Grosso do Sul será apresentado na sexta-feira (14) por Jaime Verruck na Casa da Biodiversidade e Clima, montada pela Abema em Belém na sede do ITV ( Instituto Tecnológico do Vale). Jaime conversará sobre a indução de mudança de comportamento pelo incentivo financeiro.

Nyelder Rodrigues, Comunicação Governo de MS
Fotos: Bruno Rezende/Secom/Arquivo

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