No confronto com o governador de São Paulo, o petista virou e já aparece na frente de Tarcísio de Freitas (Republicanos). Nas simulações de segundo turno, o presidente só perde para Jair Bolsonaro (PL) ou a ex-primeira-dama, mas a diferença caiu pela metade.
No Estado famoso por ser bolsonarista, o petista vem subindo a cada nova pesquisa e reduzindo a vantagem de Bolsonaro, na espontânea de 15 para seis pontos, e no segundo turno, de 26 para 12 pontos percentuais. Michelle permanece na frente, mas a vantagem sobre Lula despencou de 15 pontos percentuais em março, para cinco pontos neste mês.
Já no confronto com Tarcísio, o presidente virou e passou de uma desvantagem de seis pontos para ficar um ponto percentual na frente do governador paulista. O petista ampliou a vantagem sobre os outros adversários, como os governadores de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), e de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo).
As constatações são da pesquisa do Instituto Ranking Brasil Inteligência, que ouviu 3 mil eleitores em 30 cidades entre os dias 1º e 8 de novembro de 2025. O levantamento foi encomendado pela Rede Top FM. A margem de erro é de 1,8% para mais ou menos.
Na espontânea, quando o entrevistado é instigado a revelar em quem votará sem olhar o disco, Bolsonaro mantém a liderança, com 24%, seguido por Lula com 18%, por Michelle com 5%, Tarcísio com 2,2%, Ratinho com 1%, Caiado com 0,60%, Zema com 0,20 e indecisos, brancos e nulos, com 48%.
Em relação a outubro, houve pouca mudança. O ex-presidente tinha 23%, contra 17,40% do atual. Bolsonaro se manteve com o mesmo número, já que chegou a 25% em março deste ano e chegou a 22% em julho e setembro. Já Lula vem crescendo desde o início do ano, com 10% em março, foi para 12% em julho, 16% em setembro, 17,40% em outubro e 18% neste mês.
Como o ex-presidente está inelegível e condenado a 27 anos de prisão, o instituto não o fez nenhuma simulação com Bolsonaro no primeiro turno.
No primeiro cenário estimulado, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro lidera com 37%, seguida por Lula com 32%, Tarcísio 5%, Ratinho 3%, Caiado 1,60% e Zema com 0,80%, enquanto nenhum, brancos e nulos somaram 20,6%.
A vantagem da esposa de Bolsonaro sobre o petista caiu de 19 pontos percentuais, em março, quando o placar estava 36% a 17%, para apenas cinco pontos em novembro de 2025, com 37% a 32%.
De acordo com o Ranking Brasil, Michelle mantém o percentual, já que tinha 36% em março, ficou com 34,3% em julho e chegou a 32% em setembro deste ano. No mês passado, ela voltou a subir e chegou a 35%. Agora, tem 36%.
Lula começou a corrida eleitoral neste ano com 17% em março. Subiu para 25% em julho, quando começou a polêmica envolvendo o tarifaço aplicado por Donald Trump contra produtores brasileiros com o apoio dos bolsonaristas. Em setembro, o presidente subiu para 26%, depois 28% em outubro. Agora, novo salto, ele chegou a 32%.
Na segunda simulação, o presidente Lula lidera com 34%, seguido por Tarcísio com 33%, Ratinho com 4%, Zema com 1,20% e brancos, nulos e indecisos com 25%. O petista virou sobre o governador de São Paulo em relação a outubro, quando o paulista vencia por 36% a 30%.
Desde março deste ano, Tarcísio de Freitas liderava o cenário em que era o candidato bolsonarista. Em março deste ano, ela tinha 30% contra 26% do petista. O governador de SP foi subindo, chegou a 33% em julho, 34% em setembro e 36% no mês passado. Em um mês, ele caiu três pontos e do 1º para o 2º lugar, com 33%.
Lula tinha 26% em março, foi para 287% em julho e setembro deste ano. No mês passado, o petista subiu para 30%. Agora, novo salto e chegou ao primeiro lugar com 34%. Ratinho chegou a 10,4% em março deste ano, mas despencou e tem 4% neste mês.
Lula mostrou melhora nos índices no segundo turno, inclusive nos que ainda perde, mas reduziu a vantagem do adversário. De acordo com o Instituto Ranking Brasil, ele só perde para Bolsonaro e a ex-primeira-dama, mas a vantagem caiu a metade.
O ex-presidente vence Lula por 56% a 44%. No mês passado, a vantagem era de 20 pontos percentuais, com Bolsonaro vencendo por 60% a 40%. Em setembro, o placar era ainda maior, 63% a 37%. Inelegível, Bolsonaro é o único que mantém a vitória folgada sobre Lula no Estado.
A ex-primeira-dama venceria o atual presidente por 53% a 47%. Houve uma redução de 10 pontos percentuais na vantagem em um mês, já que em outubro, Michelle derrotaria Lula por 58% a 42%. Em setembro, a vitória seria mais arrasadora, de 61% a 39%. A vantagem dela caiu de 22 para seis pontos percentuais em 60 dias.
Lula derrotaria todos os demais adversários em hipotético segundo turno. A novidade é a virada sobre Tarcísio de Freitas. O petista derrotaria o governador de São Paulo por 52% a 48%. Em outubro, ele perdia por 53% a 47%. Em setembro, a vantagem de Tarcísio era de oito pontos, 54% a 46%.
Lula ampliou a vantagem sobre Ratinho, o qual derrotaria por 58% a 42%. Em outubro, a vitória do petista seria de 55% a 45%. Em setembro, o placar era 53% a 47%.
O mesmo fenômeno se repetiu com Zema, com Lula derrotando o mineiro por 70% a 30%. O placar de outubro era 67% a 33%, enquanto em setembro, 64% a 36%.
Já em relação ao governador de Goiás, Lula venceria por 65% A 35%, mesmo placar registrado em setembro deste ano. Em outubro, o placar era mais elástico para o petista, 67% a 33%.