A 1ª Vara Criminal de Campo Grande condenou ex-servidor público a dois anos de reclusão, em regime inicial aberto, por favorecimento à prostituição dentro da Prefeitura de Campo Grande, em processo que investigou o ex-prefeito, Marquinhos Trad.
No entendimento do juiz, há elementos que comprovavam a manutenção de local destinado à exploração sexual, caracterizando o delito. A decisão cabe recurso.
Durante a investigação, Vitinho, como era conhecido, foi preso por sete meses. Depois, ganhou liberdade, com tornozeleira eletrônica.
Em agosto do ano passado, a juíza Eucélia Moreira Cassal inocentou o ex-prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, das últimas denúncias de crime sexual que tinha contra ele na justiça. O ex-prefeito já tinha se livrado de cinco das sete denúncias e foi absolvido de mais duas, encerrando o processo.
O Superior Tribunal de Justiça (STJ), havia derrubado cinco das sete acusações contra, sobrando apenas acusações por impulso à prostituição e importunação sexual contra duas mulheres, o que já era considerado menos relevante pelos advogados, que alegavam falta de materialidade na denúncia.
Em seguida, Eucélia Moraes Cassal absolveu sumariamente o ex-prefeito, afirmando que não há nada o que se apurar, encerrando o processo.