Geral Polícia Civil - MS
Operação Força e Pudor III: Polícia Civil desmonta rede de exploração sexual de meninas, em Bataguassu
Investigação da Polícia Civil revelou esquema que usava aplicativos de mensagem para aliciar adolescentes de 14 a 16 anos com promessas de dinheiro...
13/11/2025 10h36
Por: Tribuna Popular Fonte: Polícia Civil - MS

Investigação da Polícia Civil revelou esquema que usava aplicativos de mensagem para aliciar adolescentes de 14 a 16 anos com promessas de dinheiro e presentes

A ação, que cumpriu um mandado de prisão e três de busca e apreensão, desvendou um esquema criminoso que agia de forma organizada para recrutar meninas em troca de valores via PIX, celulares novos e outros benefícios. As investigações, conduzidas pela Delegacia de Atendimento à Mulher (DAM) de Bataguassu, se estenderam por várias semanas e identificaram que as vítimas, com idades entre 14 e 16 anos, eram contatadas principalmente por meio de aplicativos de mensagem.

Nos celulares apreendidos com os investigados, os policiais encontraram uma verdadeira “agenda de programas”, termo utilizado pelo grupo para se referir aos encontros sexuais marcados com as adolescentes. “Encontramos conversas explícitas de aliciamento e a organização meticulosa dos crimes.

De acordo com a Polícia Civil, a rede operava com uma frieza chocante, tratando a exploração de seres humanos como um negócio comum. Além do mandado de prisão temporária contra um empresário suspeito de integrar a rede, a operação também cumpriu um mandado na casa de uma adolescente, investigada por atuar como intermediária do esquema, facilitando o contato entre as demais vítimas e os exploradores.

Esquema de aliciamento e expansão das investigações

De acordo com os depoimentos colhidos, o aliciamento seguia um padrão: as adolescentes eram abordadas com ofertas de ganhos financeiros fáceis e presentes. A promessa de um celular novo, instrumento essencial para a comunicação, era uma das iscas mais comuns.

As investigações agora miram os clientes dessa rede, os indivíduos que financiaram e consumiram esses crimes hediondos. Mais de cinco adolescentes foram identificadas como vítimas até o momento, mas o número pode aumentar conforme os trabalhos progridem.