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Pessoas físicas ampliam uso de leilões para aposentadoria

Leilões de imóveis se consolidam como estratégia de proteção patrimonial na aposentadoria. Descontos na compra, renda de aluguel e segurança regula...

02/12/2025 às 08h41
Por: Tribuna Popular Fonte: Agência Dino
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Levantamentos recentes indicam aumento da participação de pessoas físicas em leilões de imóveis no Brasil, em um contexto de expansão do volume de certames e de maior disseminação das plataformas digitais. Nesse cenário, os leilões imobiliários vêm sendo utilizados como alternativa por investidores interessados em combinar segurança patrimonial, descontos na aquisição e formação de renda estável para a aposentadoria. Estudos e reportagens especializadas de 2025, como revista Exame e Folha de S.Paulo, indicam que imóveis em leilões chegam a ser arrematados com descontos entre 30% e 50% (e em alguns casos superiores) em relação ao valor de mercado, especialmente em operações envolvendo imóveis retomados por instituições financeiras.

Dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), divulgados em reportagem do Conteúdo Imob, apontam que cerca de 92,6% dos compradores em leilões de imóveis são pessoas físicas, com ticket médio em torno de R$ 361 mil por imóvel arrematado. Esse movimento evidencia a consolidação do segmento de pessoas físicas nesse tipo de operação, com expansão do uso dos leilões tanto por investidores quanto por compradores que buscam construir patrimônio de longo prazo. "O aumento desta participação está diretamente ligado à possibilidade de comprar com desconto e planejar a geração de renda futura com base em aluguéis ou revenda programada", explica Gian Braggio, leiloeiro oficial com 24 anos de atuação e professor na área de leilões imobiliários.

Em grande parte dos casos, trata-se de imóveis originados de execuções judiciais ou de recuperação de crédito bancário, cuja venda segue ritos estabelecidos em lei e normas regulatórias. Na avaliação de Braggio, esse arcabouço jurídico contribui para reduzir parte das incertezas percebidas pelos investidores, sobretudo aqueles voltados à preservação patrimonial e ao planejamento financeiro de longo prazo, especialmente na fase de aposentadoria. O setor imobiliário historicamente compõe parcela relevante das estratégias de aposentadoria das famílias brasileiras, em razão da previsibilidade relativa da renda de aluguel e da menor oscilação de preços em comparação a ativos de renda variável. No contexto dos leilões, além do desconto inicial na aquisição, o investidor pode buscar retorno por diferentes vias: revenda após regularização documental, locação residencial ou comercial em contratos de longo prazo e valorização decorrente de reformas e modernizações. Braggio ressalta que o cálculo do investimento total — incluindo valor de arrematação, comissão, impostos, taxas, custos de regularização, eventuais reformas e despesas de saída — deve anteceder a definição do lance máximo. "Quando o investidor projeta o retorno sem considerar todos os custos envolvidos, aumenta a chance de frustração dos resultados", afirma o leiloeiro.

Com o aumento da expectativa de vida apontado por estudos demográficos e o maior debate sobre a sustentabilidade da renda na fase pós-laboral, desperta-se a alternativa por ativos que combinem preservação de capital, possibilidade de valorização e geração de renda recorrente. Nesse contexto, a combinação entre preços de entrada reduzidos em relação ao mercado, evolução regulatória, digitalização dos certames e maior participação de pessoas físicas faculta os leilões de imóveis entre as alternativas consideradas em suas estratégias de diversificação patrimonial de longo prazo. Mais informações sobre estratégias em leilões imobiliários podem ser acompanhadas nos canais profissionais do leiloeiro: https://www.instagram.com/leiloeirobraggio.

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