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Lacre inteligente da Fractal busca fortalecer a performance no comércio exterior
A Fractal destaca que a adoção de dispositivos capazes de registrar violações, autenticar aberturas e gerar histórico auditável fortalece a perform...
05/12/2025 14h26
Por: Tribuna Popular Fonte: Agência Dino

A busca por operações seguras e previsíveis no comércio exterior pode elevar o interesse por tecnologias capazes de reforçar compliance, mitigar riscos e atender às exigências do Programa Operador Econômico Autorizado (OEA). Entre os elementos avaliados para a certificação, a integridade da carga e o controle de acesso aos volumes ocupam posição central.

A Fractal, empresa especializada em segurança tecnológica para cadeias logísticas, destaca que a adoção de dispositivos capazes de registrar violações, autenticar aberturas e gerar histórico auditável fortalece a performance das operações que buscam ou já mantêm o selo OEA. A tecnologia pode ampliar o controle de ponta a ponta e reduzir vulnerabilidades em processos de importação e exportação.

Para Mary Anne Amorim, cofundadora e CCO da Fractal, o uso de lacres tradicionais já não atende às exigências de uma cadeia globalizada. “O OEA exige previsibilidade, governança e fluxo operacional confiável. O lacre inteligente agrega camadas de segurança que o lacre físico não oferece, porque conecta dados, autentica eventos e registra tudo de forma interoperável”, afirma.

A executiva explica que o dispositivo inteligente funciona como parte de um ecossistema de integridade logística. “A tecnologia permite validar quem abriu, quando abriu e o local em que foi aberto (GPS). Esses dados se conectam a sistemas corporativos e plataformas governamentais, fortalecendo auditorias e reduzindo dúvidas sobre a custódia da carga”, destaca Amorim.

Segundo a Fractal, a rastreabilidade combinada à análise de eventos ajuda empresas a monitorar ocorrências em tempo real, antecipar riscos e atender requisitos de segurança previstos em normas internacionais.

“A precisão das informações melhora a tomada de decisão e reduz impactos financeiros decorrentes de inconsistências nos processos. É uma evolução importante para quem atua em comércio exterior”, acrescenta a executiva.