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Especialista explica por que o Steel Frame exige precisão

Método construtivo oferece ganhos de produtividade, mas demanda rigor técnico desde o projeto até a execução

08/12/2025 às 16h50
Por: Tribuna Popular Fonte: Agência Dino
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Divulgação Barbieri
Divulgação Barbieri

A construção em Steel Frame avança no Brasil, impulsionada pela busca por maior produtividade, industrialização e redução de desperdícios, conforme apontam dados do mercado publicados pela Revista Anamaco, em Mercado de steel frame cresce em 2024 e é aposta da construção civil. Mas, ao contrário das obras tradicionais em alvenaria, o sistema requer uma mudança de mentalidade e uma nova cultura de projeto. É o que explica André Rossi, gerente de desenvolvimento e novos negócios da Barbieri do Brasil, companhia nacional na fabricação de perfis de aço galvanizado para drywall e Light Steel Framing.

Segundo Rossi, a primeira diferença está no projeto, etapa crítica para o sucesso das obras industrializadas. Embora toda construção devesse passar por anteprojeto e projeto executivo, a prática brasileira mostra que, nas obras convencionais, parte das definições é feita diretamente no canteiro – o famoso “a gente resolve na obra”.

“No Brasil, é comum que aberturas, posições de sanitários e até alterações na planta sejam decididas durante a execução. Isso gera retrabalhos, atrasos e aumenta os custos para o proprietário”, afirma Rossi.

Em sistemas leves como o Steel Frame, esse improviso simplesmente não é possível. O gerente explica que o método exige definições minuciosas antes do início da obra: níveis de piso pronto, tipos de revestimento, tamanho e posição exata de aberturas, níveis de forro e todos os demais detalhes.

“O Steel Frame precisa de um projeto definido até o último detalhe. Isso demanda mais tempo na fase de projeto, mas garante uma obra fluida, com etapas que seguem exatamente o planejado”, diz.

Embora mudanças durante a obra sejam possíveis, elas trazem impactos diretos no cronograma e no orçamento. “O cliente precisa estar consciente de que qualquer alteração significa custos adicionais e atrasos, porque quebra o ritmo da produção industrializada”, reforça.

Precisão milimétrica

Outro ponto fundamental do Steel Frame é a exatidão dimensional. As peças e painéis do sistema não toleram variações significativas.

“A discrepância máxima permitida é de apenas +/- 1 mm. Pode parecer algo difícil de alcançar, mas é totalmente possível graças à estabilidade dos perfis metálicos e aos métodos de corte precisos”, explica Rossi.

O maior problema costuma estar no radier, que muitas vezes é executado sem considerar a superfície de apoio dos painéis. Diferenças de nível superiores a 1 cm, comuns em obras tradicionais, tornam-se inviáveis no Steel Frame, já que a transferência de carga depende do contato pleno dos painéis com a laje.

Quando o radier não está nivelado, soluções como faixas de nivelamento, contrapiso ou argamassas autonivelantes se tornam necessárias. Caso isso não tenha sido previsto em projeto, os níveis finais de forro podem ficar diferentes do planejado.

Rossi destaca que, ao contrário da alvenaria, não existe a opção de “corrigir no reboco”. “No Steel Frame, não há como compensar diferenças de nível com camadas de revestimento. Isso elimina desperdícios e aproxima muito o cálculo dos materiais dos consumos reais”, afirma.

Projetar mais para construir melhor — e gastar menos

Para o especialista, o tempo investido na fase de projeto retorna de forma multiplicada na obra. A redução de desperdícios, a precisão no uso de materiais e a previsibilidade das etapas resultam em um processo mais rápido e econômico.

“Os tempos investidos no projeto de uma obra em Steel Frame são recuperados com juros durante a construção. É essencial considerar isso quando se compara o custo com o da construção em alvenaria”, conclui Rossi.

Com industrialização crescente, a construção seca se consolida como alternativa competitiva no país — desde que adotada com o rigor técnico que o sistema exige.

Sobre a Barbieri do Brasil

A Barbieri do Brasil foi fundada em 2011 como uma empresa 100% brasileira, aproveitando a sólida expertise da Barbieri Argentina, uma empresa familiar estabelecida em 1953, sul-americana na fabricação de produtos para o mercado de construção a seco. Dedicada à produção de perfis de aço galvanizado para drywall e perfis estruturais para sistemas de light steel framing, a Barbieri do Brasil combina tecnologia de ponta internacional com um rigoroso padrão de qualidade. Com uma ampla distribuição em todo o território nacional, a empresa também atua como um importante hub exportador para Bolívia, Paraguai, Uruguai e América Central.

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