
Depois de Marcos Pollon (PL), foi a vez de João Henrique Catan (PL) lançar pré-candidatura ao Governo do Estado. A dupla não tem o apoio do partido, pelo menos até o momento, mas começam a dialogar com outras siglas para uma possível filiação.
Este flerte de possíveis opositores podem fazer Reinaldo Azambuja (PL) e Eduardo Riedel (PP) mudarem a estratégia de número mínimo de partidos.
Até alguns dias atrás, sem muitos interessados, o grupo podia se dar ao luxo de excluir partidos e anunciar coligação com apenas quatro.
Hoje, estes pré-candidatos de oposição começam a conversar com partidos que podem ficar fora da coligação e que são grandes nacionalmente. Estas conversas podem garantir tempo e dinheiro para opositores.
Figuram nesta lista de partidos que ainda não estão assegurados na coligação governista o MDB, Republicanos e o PSD.
No MDB, André Puccinelli fez o compromisso de não concorrer ao Governo do Estado, mas quer apoio para construção de chapas. O Republicanos não tem pré-candidato ao governo, mas também quer crescer. O partido chegou a conversar com Capitão Contar, antes da filiação dele ao PL. Na ocasião, não descartou uma candidatura ao Senado.
O PSD também não tem candidato ao Governo do Estado, mas tem tempo e dinheiro. O partido é comandado por Nelsinho Trad, que hoje também corre risco de ficar fora da aliança. Se confirmada as candidaturas de Contar e Reinaldo, Nelsinho ficará fora do grupo e com um partido grande nacionalmente.
Reinaldo e Riedel já conversaram com lideranças nacionais para garantir apoio a Riedel, mas fizeram compromisso de apoiar estas siglas, que agora podem cobrar a fatura.
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