
O mercado de cremação vem registrando crescimento consistente em diferentes partes do mundo e começa a ganhar maior relevância também no Brasil. Projeções da consultoria Business Research Insights indicam que o setor deve atingir US$ 5,39 bilhões até 2033, com taxa média de crescimento anual estimada em 5,52%. O movimento reflete transformações culturais, religiosas e econômicas que têm levado famílias a optar cada vez mais por esse tipo de despedida.
De acordo com Leandro Lima, diretor de operações da Caixa de Benefícios, empresa que atua no setor de proteção e assistência familiar, as diferenças entre o Brasil e países onde a prática é mais consolidada são marcantes. "Locais de maior densidade populacional, como o Japão, destinam pouco espaço a cemitérios, o que faz com que a taxa de cremação chegue a quase 100%", aponta.
A mudança de perfil geracional também influencia essa tendência. O diretor observa que os custos de aquisição de sepulturas têm aumentado significativamente nos últimos anos. "Um jazigo para uso imediato pode chegar a 30 mil reais. Como não temos o hábito de planejar a morte, a cremação pode ser uma das opções com o melhor custo", avalia.
Por isso, segundo o executivo, a escolha pela cremação tem sido motivada principalmente por custo e praticidade no país. "Algumas pessoas também alegam questões relacionadas ao local de despejo das cinzas como motivo para escolher cremação. Vários dos nossos clientes gostariam de ter as cinzas jogadas no mar ou em algum local de memória afetiva", aponta Lima.
No Brasil, a cremação é regulamentada pela Lei Federal nº 6.015/73. O texto prevê que a prática seja feita apenas naqueles que manifestaram a vontade de ser incinerado, no interesse da saúde pública, ou com autorização dos familiares. No entanto, em caso de morte violenta, suspeita ou em situação de investigação policial e judicial, a cremação é proibida.
Embora a modalidade esteja crescendo em muitas regiões do mundo, por aqui a adesão ainda é baixa. Conforme os últimos dados divulgados, estima-se que apenas 8% a 9% dos falecidos são cremados. Ainda assim, Lima defende que um dos aspectos mais citados por especialistas e por quem escolhe a cremação é o impacto ambiental. "Ao evitar o uso de caixões de madeira, cimento e produtos químicos como o formol, a cremação surge como uma das alternativas mais sustentáveis, ainda que demande consumo de energia".
Caixa de Benefícios
"Vários planos cobram taxas extras dos clientes e os obrigam a escolher entre uma cobertura com ou sem cremação na contratação. Esta escolha geralmente é feita com base na condição de pagamento. Na Caixa de Benefícios eliminamos a taxa extra e damos a liberdade de cada participante do plano escolher como quer o seu ritual de forma simples e sem letras miúdas, como acreditamos que deve ser", ressalta Lima.
Dentro de um plano familiar ofertado pela empresa, as pessoas podem escolher como vai ser a cerimônia de despedida de cada ente querido ou, até mesmo, mudar de ideia ao longo do caminho.
Para o diretor, o avanço da cremação reflete uma transformação mais ampla na forma como as famílias lidam com a morte. "Estamos diante de uma mudança de paradigma. A cremação oferece alternativas que dialogam com diferentes crenças, necessidades financeiras e desejos pessoais, e isso explica por que tem sido escolhida com mais frequência nos últimos anos", conclui.
Para saber mais, basta acessar: http://www.caixadebeneficios.com.br
Mín. 24° Máx. 35°