
O deputado vê semelhanças na pré-candidatura de Fábio Trad (PT) ao Governo do Estado com a campanha vitoriosa do PT no Estado em 1998, quando Zeca do PT ganhou o Governo do Estado.
“É um cenário muito parecido com o de 1998. Hoje, no centro do debate, está a Secretaria de Fazenda, incentivos fiscais. Estão se esgotando as etapas, os pilares que deixamos lá atrás. Ganhamos em 1998 discutindo a questão dos recursos que não entravam no tesouro. Em poucos meses, a arrecadação passou de R$ 45 milhões para R$ 90 milhões. Nenhum órgão arrecada o dobro em seis meses se a economia não mudar. O Zeca colocou a folha em dia, criou o Fudersul. Hoje, o Estado vai ter que taxar quem mais tem e recolhe menos. O Estado está com dificuldade financeira porque abriu mão de R$ 900 milhões ao não corrigir a alíquota do ICMS do combustível. Foi um erro e esse debate estará na pauta na eleição do ano que vem”, avaliou.
O deputado acredita que o PT acertou em cheio na escolha de Fábio como pré-candidato porque ele dialoga bem com as redes sociais; classe média e profissionais liberais, setor que o PT não tem muita influência; e terá a participação da militância, que já abraçou a campanha.
Vander afirma que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ficou muito animado e pediu prioridade na campanha do PT em Mato Grosso do Sul. Segundo o deputado, Lula não esquece que Fábio Trad lhe defendeu, em 2019, quando o STF queria lhe transferir para um presídio em Tremembé.
“Hoje pode até sacrificar os direitos de um líder de esquerda. Mas se continuar a leniência, o silêncio, e a covardia da direita que aplaude hoje o sacrifício de um líder da esquerda, amanhã será o líder da direita que será sacrificado. […] Eu suplico às forças políticas do país que em determinados momentos nós não podemos nos desunir, pois são valores que nos unem”, declarou o então deputado federal.
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