O PT já decidiu que terá candidato ao Governo do Estado e escolheu Fábio Trad para a missão. Já bolsonaristas ainda precisam encontrar um partido para a disputa. Todavia, o que os dois grupos já sabem é que precisarão um do outro para terem chance contra o atual governador, Eduardo Riedel (PP), que lidera todas as pesquisas divulgadas até o momento.
O presidente estadual do PT, deputado federal Vander Loubet, avalia que seria um erro grande da direita mais bolsonarista não ter um candidato ao governo. Ele aposta na candidatura de alguém do grupo, o que garantiria um segundo turno.
No campo bolsonarista, Marcos Pollon (PL) e João Henrique Catan (PL) declararam pré-candidatura, mas nenhum tem legenda garantida. Eles precisarão encontrar um partido para a disputa e também precisarão contar “com a força dos votos da esquerda” para tentarem impedir que a eleição acabe no primeiro turno.
O governador Eduardo Riedel (PP) vive uma situação mais confortável. Pesquisas divulgadas até o momento lhe apontam na liderança para o governo, com possibilidade de vitória no primeiro turno.
As poucas pesquisas que indicam uma remota possibilidade de segundo turno dependem de uma combinação de candidaturas, que incluem no pacote: Fábio , um dos bolsonaristas (Pollon ou Catan), Delcídio do Amaral (PRD) e alguns candidatos de partidos menores.
De todos os pré-candidatos, Riedel e Fábio são os únicos com partido garantido. Delcídio é presidente do PRD, mas não decidiu em qual cargo concorrerá. Apesar da indefinição, o cenário já é mais movimentado que há alguns meses, quando apenas Riedel era esperado como candidato.