A chance, remota, passará pela vontade do presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab. Isso porque Nelsinho conversou com o deputado João Henrique Catan (PL) sobre a possibilidade de abrir espaço no partido para a candidatura dele ao Governo do Estado.

João Henrique é oposição a Eduardo Riedel e lançou pré-candidatura ao Governo recentemente, mas não tem espaço no PL e procura um partido que sustente a candidatura. O PSD tem tempo e dinheiro, o que chama atenção de quem deseja uma candidatura majoritária.

Hoje, Nelsinho não tem garantia de que será o escolhido pelo grupo para ser o segundo candidato e corre risco depois que Capitão Contar se filiou ao PL. Todavia, não tem autonomia para decidir se o partido terá candidatura própria e precisará de Kassab para pressionar Reinaldo e Riedel.

O senador tem como ponto negativo o acordo feito por Riedel com Kassab. Ele prometeu cuidar do PSD em Mato Grosso do Sul. Essa promessa foi feita depois que Riedel recusou o convite de Kassab para se filiar ao PSD.

No momento, o PSD não tem chapa para deputado federal e aguarda a costura feita por Riedel e Reinaldo. O partido tem Barbosinha como vice e espera que o grupo apoie a reeleição de Nelsinho.  

A reportagem indagou Nelsinho sobre a conversa com João Henrique e possibilidade de uma candidatura própria do PSD ao Governo do Estado, mas ele não respondeu até a publicação da reportagem.