O Paysandu deve entrar, na tarde desta terça-feira, com um pedido no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para anular a partida contra o Náutico, realizada no último domingo, que valeu ao time pernambucano o acesso à Série B do Brasileiro de 2020.
A equipe paraense contratou o escritório do advogado Michel Assef Filho para tratar do caso. Assef é conhecido por trabalhar na defesa de jogadores e de clubes, como o Flamengo, no STJD.
O Paysandu deve alegar uma série de problemas para anular o confronto diante do Náutico. O principal deles é a marcação de um pênalti aos 49 minutos do segundo tempo, quando o Papão vencia por 2 a 1. O árbitro gaúcho Leandro Pedro Vuaden viu um toque da bola na mão do volante Uchôa. O Timbu empatou o confronto e a vaga à Segundona foi decidida nas penalidades máximas, com os pernambucanos vencendo por 5 a 3.
Na visão do Paysandu e de ex-árbitros, como Sandro Meira Ricci, o lance não era passivo de interpretação. O time bicolor detalhou a regra, em uma nota oficial, para mostrar que o possível erro de Vuaden foi "gravíssimo e escandaloso". Além disso, o Papão também cita dificuldades passadas pelo elenco e pela comissão técnica após o apito final, quando a torcida do Timbu invadiu o campo de jogo para comemorar o acesso. A delegação Alviceleste teria sido cercada pelos torcedores e o odontólogo da equipe, Fernando Augusto, agredido.
*Globo Esporte
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