Uma das comparações mais feitas por quem é fã de tênis, mas também de futebol, é de que Rafael Nadal seria o Cristiano Ronaldo, por executar golpes perfeitos e com grande força física, enquanto Roger Federer seria Lionel Messi, mais plástico e com um talento nato. Perguntado sobre o assunto, o jogador espanhol, no entanto, não viu muito sentido nas ligações com o esporte disputado por equipes.
- Não há comparação possível. São esportes completamente diferentes e as características de Messi não são as do Federer nem a do Cristiano são as minhas. Cada um é como é - afirmou Nadal em entrevista ao jornal Marca, da Espanha.
Rafael Nadal preferiu não se colocar numa disputa por ser o "maior da história" no tênis — Foto: REUTERS/Pierre Albouy
Aos 33 anos, Rafael Nadal segue impressionando com seus resultados em quadra. Com dois títulos de Grand Slam na última temporada - em Roland Garros e no US Open - o espanhol voltou a ocupar o posto de número 1 do mundo. Com uma disputa entre fãs dele, Federer e Djokovic de quem seria o maior da história, o Touro Miúra disse que não é algo que almeja ou o preocupa.
- Eu não ligo, ainda que me deem esse papel (de melhor da história). Eu entendo que para vocês, da mídia, jornalistas, têm que escrever sobre isso. Para mim, é uma satisfação formar parte da história de nosso esporte. Eu, desde os oito anos, trabalho, tenho treinado e me esforçado. Estar na situação que estou hoje, com 33 anos, é um feito incrível. Estamos em números que eram inimagináveis. As pessoas podem opinar sobre quem é o melhor ou não. Para mim, estar nesse grupo já é uma honra - disse Nadal.
Nadal retorna às quadras na ATP Cup, torneio disputado entre nações a partir de 3 de janeiro, na Austrália, integrando o time da Espanha ao lado de Roberto Bautista Agut, Pablo Carreño Busta, Albert Ramos-Viñolas e Feliciano López.
*Globo Esporte
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