Na segunda vez em Mato Grosso do Sul num intervalo de 9 meses, Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a se lembrar do tempo que serviu ao Exército em Nioaque. O presidente abriu o discurso chamando os militares contemporâneos que estivessem na plateia.
O capitão reformado esteve no Estado agosto do ano passado, quando veio inaugurar uma estação de radar da FAB (Força Aérea Brasileira) em Corumbá, mas aproveitou para visitar o 9º Grupo de Artilharia de Campanha, em Nioaque, onde serviu entre 1979 e 1981, quando era tenente.
Bolsonaro disse que “levará para a eternidade” as recordações que tem de Mato Grosso do Sul. “Era uma outra época, a energia elétrica 8 horas por dia, não tinha televisão. Eu, recém-casado, aproveitei muito, obviamente. Tenho cinco filhos”, disse e arrancou risos da plateia.
Desta vez, o presidente citou mais recordações que tem sobre sua breve passagem pelo Estado. “Uma grande experiência. Nunca mais me esquecerei do meu churrasquinho com mandioca, de no fim do ano, ir atrás de uma guavira ou tomar tereré no fim de tarde”.
Bolsonaro também lembra de gastar o salário fazendo compras na fronteira, costume até hoje entre os sul-mato-grossenses por conta da proximidade com o Paraguai. “Ir à Casa Roma, em Bela Vista, ou lá em Ponta Porã, no dia do pagamento. Mato Grosso faz parte da minha vida”.
A partir daí, o capitão reformado começou a falar sobre como entrou para a política e chegou à Presidência.
O presidente veio a Mato Grosso do Sul para entregar títulos de propriedade a famílias produtores do Assentamento Santa Mônica. A previsão era estar de volta à Brasília (DF) já no início da tarde.
Fonte: Campo Grande News
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