Terry Hutt, de 83 anos, chegou na terça-feira, dia 15, à esquina do Castelo de Windsor, na Inglaterra, onde ele e alguns amigos fãs da família real vão acampar até o dia 19, data em que príncipe Harry e Meghan Markle se casam na capela de São Jorge, que fica dentro da majestosa construção murada.
O lugar é providencial, já que o cortejo que levará o casal pela vizinhança após a cerimônia terá que desacelerar para fazer a curva, permitindo uma melhor apreciação dos que estiverem por ali. A paixão pela realeza é alimentada por Hutt desde a II Guerra Mundial. Aos quatro anos de idade ele conheceu o rei George VI, pai de Elizabeth II. O octogenário garante que foi a permanência da família real na Inglaterra durante o conflito que fez com que a Grã-Bretanha saísse vitoriosa. Já Maria Scott, 56, outra que acampa nas ruas à espera de um aceno do casal, visita um episódio da história mais recente para explicar o que faz desse casamento algo tão relevante. “Diana marcou nossas vidas. Então é especial ver seus filhos felizes, se casando, e levando seu legado adiante. Harry e Meghan combinam, e vão fazer deste mundo um lugar melhor.”
Terry Hutt e Maria Scott aguardam pelo casamento entre o Príncipe Harry e Meghan Markle no próximo sábado, 19
Terry Hutt e Maria Scott aguardam pelo casamento entre o Príncipe Harry e Meghan Markle no próximo sábado, 19 (Raquel Carneiro/VEJA.com)
O grupo de fãs pouco se importa com o frio que acometeu a cidade esta semana, em plena primavera. As temperaturas durante as noites transitam entre 5 e 10 ºC. Como Meghan é uma mulher de sorte, por assim dizer, a previsão é que o sol retorne ao país para o fim de semana, com termômetros acima de 22ºC.
Ao redor do Castelo, bandeiras britânicas pequenas e grandes foram dispostas pelas ruas. A decoração se completa com as discretas flores brancas das plantas locais espalhadas pela cidade, como a murta, delicadeza combinada com as famigeradas e deliciosas lojas de souvenirs, ainda mais completas com artigos temáticos do casamento.
Canecas, imãs de geladeira e panos de pratos são os itens mais buscados pelos turistas — enquanto os preços dos artigos variam de 6 a 8 libras (entre 30 e 40 reais). Os hotéis e restaurantes da região anunciam eventos comemorativos para a data. Como uma final de Copa do Mundo, os comércios ligarão suas televisões no evento para celebrar o momento com os clientes, que devem pagar valores em torno de 15 e 20 libras (75 a 100 reais) pelo almoço.
Hotel (à esq.) e restaurante (à dir.) se preparam para o casamento do príncipe Harry e Meghan Markle
Hotel (à esq.) e restaurante (à dir.) se preparam para o casamento do príncipe Harry e Meghan Markle (Raquel Carneiro/VEJA.com)
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