Menos de 24 horas depois da noite de gala de Cristiano Ronaldo em Sochi, marcando três contra a Espanha, na sua estreia na Copa do Mundo de 2018, a comparação é inevitável: quem sai na frente como candidato a melhor do Mundial? A máquina portuguesa de fazer gols começou com boa vantagem sobre o gênio de refinados toques Lionel Messi. E por muitos motivos.
O desafio de Cristiano Ronaldo era bem maior, contra a tradicional Espanha, o que atiçou os instintos do português – ele conhece muito bem a seleção espanhola, que tem vários companheiros dele no Real e adversários bem conhecidos Barcelona. Ele abusou de sua estrela: correu pela esquerda, pela direita, chutou, lançou, reclamou, pediu a bola, quis participar de tudo o tempo todo. Tem fome de bola e de gols. É um atleta completo e performático, marrento, vaidoso, mas não foge um só momento do jogo, encara a marcação, cai, levanta, e faz gol. Sofreu penalty – marcou. Chutou meio sem jeito de for a da area, e o goleiro ajudou. E bateu uma falta à la Zico. Foram três. Foi quase perfeito…
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