Pantanal na lista das melhores rotas para passeio a cavalo

Pantanal na lista das melhores rotas para passeio a cavalo Passeio a cavalo no Passo da Lontra, região da Nhecolândia, em Corumbá, bela oportunidade para viver a cultura pantaneira e suas tradições – Foto: Reprodução

O Pantanal, tanto na parte de Mato Grosso do Sul quanto no Mato Grosso, está na lista das principais rotas do turismo equestre no Brasil, revela levantamento divulgada esta semana pelo Ministério do Turismo. A modalidade turística, além de permitir maior conexão com a natureza, é considerada perfeita para descobrir e curtir belezas naturais intocadas.


Se você é de Mato Grosso do Sul, gosta do ambiente rural e não dispensa uma cavalgada, então nem precisa ir longe para realizar seu desejo. O levantamento do MinTur mostra que as principais rotas para passeios a cavalo na região Centro-Oeste estão no Pantanal, e aponta a Expedição Pantaneira, uma mistura de aventura, charme e preservação ambiental, como dica de turismo equestre.


“Baías, brejos, lagoas e pântanos compõem a paisagem da imersão a cavalo no Pantanal. A diversidade da fauna e da flora também estão inclusas no passeio e vão encher os olhos dos turistas apaixonados por natureza, que conhecerão uma das maiores extensões úmidas contínuas do mundo”, diz nota do Ministério do Turismo.


Além do Centro-Oeste, outras três regiões do Brasil estão no topo do ranking de rotas de passeios a cavalo: Nordeste, Sul e Sudeste. No Nordeste a dica é passear a cavalo na beira de praias desertas, como no litoral sul de Alagoas, em especial no município de Feliz Deserto. Por lá, são vários quilômetros de cavalgadas entre dunas, praias desertas e coqueirais, que promovem um verdadeiro desbravamento da natureza pouco habitada.


No Sudeste, são as montanhas e cidades históricas de Minas Gerais que lideram a lista de dicas de cavalgadas na natureza. É onde o viajante pode entrar em contato com a imensidão das serras verdinhas do estado, além de passar por plantações de cafezais. No circuito da Serra da Mantiqueira, que corta os estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, a cadeia de montanhas vai imprimir na memória do turista uma paisagem exuberante. No trajeto também são encontrados vilarejos, arraias e a tradição de um Brasil interiorano.


Também em Minas é possível percorrer a cavalo o Circuito das Águas, que corta 12 cidades do sul do estado, onde o turista vai cavalgar em fazendas históricas, matas e campos, conhecendo as belezas naturais e culturais da localidade. As águas curativas e as cascatas revigorantes vão fazer seu papel e trazer renovação, aliadas, ainda, às delícias culinárias oferecidas pelos estabelecimentos e fazendas da região. De bônus, o turista ainda ganha a experiência de cavalgar ao luar, uma tradição da região.


Na região Sul, as belezas das terras do sul do Brasil, em especial no circuito de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, também são espaço para o turismo equestre. A história da região e dos imigrantes europeus se mistura com a beleza das pradarias e matas de Araucárias. As fazendas coloniais são os locais de estadia para os viajantes a cavalo, que acabam tendo contato com a cultura local. Música, gastronomia, e contos narrados de pai para filho há gerações vão trazer ainda mais vivência para o passeio.


O turismo equestre se resume em três categorias: A marcha, que tem menor impacto; galope, quando ocorre um pouco de corrida, caminhada lenta. As cavalgadas são realizadas nas modalidades noturnas, ecológicas, de curta e longa duração, podendo incluir pausas para alimentação, contemplação da natureza e visitação das cidades onde são feitos os percursos.


É o animal que comanda o passeio. Com a sabedoria de quem sabe onde pisa, encara obstáculos que vão de rios, pedras a pântanos. Poder apreciar as paisagens, campos, praias, montanhas, cidades históricas e matas junto ao cavalo e respeitando o animal é uma prática que proporciona uma vivência única ao turista, mas é preciso lembrar que o cavalo é um ser vivo e há imprevisibilidades. Por isso, contrate um serviço especializado e pratique a atividade preferencialmente em grupos.


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