Terça, 05 de Agosto de 2025
16°C 20°C
Jardim, MS
Publicidade

Em quatro anos, Marina muda opiniões sobre união gay e independência do BC

15/08/2018 às 10h57
Por: Tribuna Popular
Compartilhe:
 -
-

O programa de governo da candidata da Rede à Presidência, Marina Silva, apresentado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), representou uma mudança de posição da ex-senadora em dois temas que foram controversos durante a sua campanha pelo PSB em 2014: o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo e a relação entre o governo federal e o Banco Central (BC).

No caso da união gay, Marina retoma a sua posição original de quatro anos atrás, defendendo que o casamento de dois homens ou de duas mulheres seja “protegido por lei”. Durante a campanha, depois de ser alvo de ataques de lideranças evangélicas, como o pastor Silas Malafaia, ela voltou atrás e retirou o tema do seu projeto, um dia depois de lançá-lo. Ela é evangélica, fiel da Assembleia de Deus.

Agora, ela ressalta que o casamento gay já foi regulamentado por uma resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e, portanto, deve ter respaldo na legislação. “Acataremos a demanda de que os direitos decorrentes dessa decisão sejam protegidos por lei”, consta no documento. Neste ano, se comparado ao original alterado em 2014, o documento vai além e defende os mesmos direitos em casos de adoção para casais homossexuais e heterossexuais.

Outro ponto diz respeito ao papel do Banco Central no governo. Nesse aspecto, Marina cedeu às críticas que recebeu a quatro anos, quando o PT afirmou que se ela concretizasse o objetivo de tornar o BC institucionalmente independente, este estaria entregue aos interesses do mercado financeiro, o que, para o partido, representaria “tirar o prato de comida da mesa dos brasileiros”.

Nas eleições de 2018, a candidata da Rede adotou um discurso mais moderado, defendendo que o BC seja autônomo, sem influências políticas, mas não mais independente.

A independência institucionalizada do BC era defendida pelo PSB em 2014 e, segundo Marina, foi “herdada” por ela após a morte de Eduardo Campos. Desta vez, a Rede coloca em suas diretrizes que é “necessário reafirmar o compromisso com a autonomia operacional do Banco Central em seu objetivo institucional de manter a estabilidade da moeda e conter a inflação”. A presidenciável defende ainda manter o tripé macroeconômico – superávit primário, câmbio flutuante e regime de metas para a inflação.

Neste ano, Marina tomou o cuidado de revisar todos os trechos do documento, intitulado “Brasil Justo, Ético, Próspero e Sustentável”, segundo interlocutores da equipe. Na política econômica, ela também argumenta a favor de reformas na Previdência, com idade mínima para aposentadorias, e no sistema tributário, com a substituição de cinco impostos por um. Ela defendeu também uma nova reforma política, com o fim de reeleição, mudanças nas regras do fundo eleitoral, criminalização do caixa 2 e limitação do autofinanciamento.

*Veja

* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.
Jardim, MS
19°
Tempo nublado

Mín. 16° Máx. 20°

19° Sensação
0.34km/h Vento
97% Umidade
33% (0.21mm) Chance de chuva
07h14 Nascer do sol
18h26 Pôr do sol
Qua 27° 16°
Qui 25° 17°
Sex 24° 15°
Sáb 21° 11°
Dom 24°
Atualizado às 03h04
Publicidade
Publicidade
Economia
Dólar
R$ 5,51 +0,24%
Euro
R$ 6,38 +0,31%
Peso Argentino
R$ 0,00 +0,00%
Bitcoin
R$ 665,497,61 -0,91%
Ibovespa
132,971,20 pts 0.4%
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade