Torcedores extremistas da Lazio divulgaram um comunicado durante a derrota de 2 a 1 para o Napoli, em que proibiam a presença de mulheres no setor que ocupam no Estádio Olímpico de Roma. “A Curva Nord representa um lugar sagrado. Um ambiente com um código não-escrito a ser respeitado. As primeiras fileiras, como sempre, são como as linhas de trincheiras. Não admitimos mulheres, esposas ou namoradas. Por isso, convidamos vocês a se posicionarem da 10ª fileira em diante. Aqueles que escolhem o estádio como uma alternativa para um dia despreocupado e romântico, que vá para outros setores”, escreveu a direção do Diabolik Pluto, grupo de torcedores radicais da Lazio.
O assessor de imprensa do clube, Arturo Diaconale, afirmou que a Lazio é contra esse tipo de ato discriminatório. “Isso é um grupo pequeno de torcedores e é difícil evitarmos que aconteça”, afirmou.
Essa não foi o primeiro caso de discriminação ou racismo envolvendo torcedores da Lazio. No ano passado, o clube foi multado em 50.000 euros por exibir cartazes da vítima do holocausto na II Guerra Mundial, Anne Frank, usando camisa da Roma e com mensagens anti-semitas. Em fevereiro de 2017, o clube foi multado após o jogador do Napoli Kalidou Koulibaly relatar discriminação por raça em jogo no estádio do clube.
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