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Bolsonaro diz que não vai mais a debates

23/08/2018 às 08h20
Por: Tribuna Popular
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O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, decidiu não comparecer mais a debates de televisão. Segundo o presidente nacional do partido, Gustavo Bebianno, afirmou a VEJA que “não há planejamento de ir a nenhum debate” e que exceções serão analisadas “caso a caso”. A prioridade da campanha agora, explica, serão as viagens e o “contato direto com o povo”.

“Nosso tempo é muito escasso. As viagens nossas são todas de avião de carreira e a equipe é muito pequena. Para nós, é melhor ter contato direto com o povo”, afirmou, citando a ida do candidato à cidade de Presidente Prudente, no interior de São Paulo, nesta quarta-feira, 22.

O motivo para a decisão teria sido o formato dos debates, que Bolsonaro considera “engessado”, por limitar o tempo de perguntas e respostas. Questionado sobre o fato de o candidato ter gravado um vídeo no qual prometeu comparecer a todos os encontros e também de que as regras são aprovadas por todas as campanhas, Bebianno confirmou que se trata de uma mudança de avaliação. “Ele nunca tinha participado de debates, nós não sabíamos como seria”, argumentou.

“Os candidatos ficam amarrados, com a bola de ferro nos pés. Eles amarram os candidatos de uma forma que, no caso de Jair Bolsonaro, a espontaneidade e a combatividade, ser quem ele é, ali é impossível. Quem olha ali, vê um candidato como outro qualquer”, completou. A campanha de Bolsonaro defende debates ao estilo americano, em que os candidatos ficam frente a frente sem regras de tempo ou temas.

RedeTV!


O encontro da RedeTV! foi especialmente complicado para Jair Bolsonaro. O momento de maior repercussão do debate foi um embate entre ele e a candidata da Rede, Marina Silva.

Confrontado sobre a questão da igualdade salarial entre homens e mulheres, o candidato voltou a defender a sua posição, de que o estado não pode intervir na remuneração paga pela iniciativa privada aos seus empregados, e criticou a adversária por defender um plebiscito para a questão do aborto.

Marina, então, rebateu, afirmou que vai priorizar a igualdade salarial entre homens e mulheres e tentou colar no adversário a pecha de fazer apologia da violência, ao “pegar a mãozinha de uma criança e ensinar como é que faz para atirar”. A estratégia da candidata está associada aos últimos resultados das pesquisas quando é analisada apenas a intenção de voto entre as mulheres: Marina cresce nesse segmento, enquanto Bolsonaro cai pela metade entre elas.

*Veja

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