Quase 1,5 milhão de pessoas foram aconselhadas a deixar suas casas na faixa costeira dos estados da Carolina do Sul, Carolina do Norte e Virgínia, nos Estados Unidos, antes da passagem do furacão Florence.
Segundo os meteorologistas, o furacão deve passar pela costa leste na quinta-feira, 13. Nos últimos dias, a tempestade ganhou força muito rapidamente e chegou à categoria 4, a segunda mais forte na escala Saffir-Simpson, com ventos de 220 quilômetros por hora.
O Centro Nacional de Furacões (NHC) alertou que a tempestade pode atingir a costa com fortes chuvas e ventos. Segundo o centro, há riscos de grandes enchentes.
O furacão pode ganhar ainda mais força nos próximos dias. A previsão dos meteorologistas é que os ventos causados pelo Florence cheguem a até 250 quilômetros por hora antes de atingir a terra no final da semana, o que poderia elevá-lo para um furacão de categoria 5.
Os Estados Unidos foram atingidos por uma série de poderosos furacões no ano passado, incluindo o furacão Maria, que matou cerca de 3.000 pessoas em Porto Rico, e o furacão Harvey, que matou 68 e causou danos estimados em 1,25 bilhão de dólares com enchentes catastróficas em Houston, no Texas.
O presidente Donald Trump, cujo governo enfrentou fortes críticas por uma resposta lenta em Porto Rico ao furacão Maria, cancelou um comício político planejado para sexta-feira, 14, em Jackson, Mississippi, por preocupações de segurança relacionadas ao Florence.
Historicamente, 90% de mortes em furacões, tempestades tropicais e depressões tropicais são causadas pela água, disse o porta-voz do NHC Dennis Feltgen. Cerca de 27% das mortes ocorrem por enchentes provocadas por chuvas, às vezes a centenas de quilômetros da costa.
“Nós não queremos arriscar uma vida da Carolina do Sul neste furacão”, disse o governador Henry McMaster em entrevista coletiva.
“Nós estamos no centro do alvo”, disse o governador da Carolina do Norte, Roy Cooper. “Este será um evento em todo o estado.”
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