Kimi Raikkonen foi a grande atração da entrevista coletiva desta quinta-feira (13), que precede o GP de Singapura de Fórmula 1, no fim de semana. O piloto finlandês deixará a Ferrari em 2019 para reforçar a Sauber pelas próximas duas temporadas. Com seu conhecido estilo de poucas palavras e bom humor bastante peculiar, o campeão mundial de 2007 admitiu que a mudança se deu por vontade da escuderia.
“Não dependia de mim, não foi decisão minha. Foi o que aconteceu. Este é o resultado (das decisões da equipe). Pelo menos temos um resultado”, declarou o finlandês.
Raikkonen não terá seu contrato renovado com a Ferrari porque os italianos decidiram dar uma chance ao jovem Charles Leclerc. O atleta nascido em Montecarlo, de apenas 20 anos, já fazia parte da academia da Ferrari para novos pilotos. Sem espaço no time italiano, Raikkonen buscou a Sauber, equipe com a qual fez sua estreia na F1 em 2001.
Questionado sobre se estaria feliz com a mudança de equipe, o finlandês preferiu minimizar a troca. “Por que não estaria? Eu quero ir. Por que vocês tornam isso tão complicado?”, respondeu o piloto aos jornalistas.
Na sequência, surpreendeu ao responder de forma irônica a uma pergunta sobre sua motivação. Prestes a completar 39 anos, no próximo mês, Raikkonen foi questionado se ainda sentia paixão por pilotar. “Não, na verdade, não”, disse o finlandês, que continuará sendo o mais velho do grid na próxima temporada da Fórmula 1.
Raikkonen soma atualmente 20 vitórias – nove delas pela Ferrari – e 100 pódios na carreira. A equipe italiana o avisou sobre sua saída há duas semanas, durante o GP da Itália e, então, o finlandês fez contato com a Sauber, pela qual estreou na principal categoria do automobilismo. “Eu obviamente conheço pessoas do passado e a negociação começou aí”, comentou Raikkonen, antes de afirmar que este deve ser o seu último contrato na F1. “Vou parar de correr quando achar que é a hora certa para mim.”
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