O governador Reinaldo Azambuja (PSDB), candidato a reeleição, votou esta manhã na Escola Estadual Lúcia Martins Coelho, no centro de Campo Grande, cauteloso ele ainda não cravou a definição da eleição em Mato Grosso do Sul no primeiro turno. “As pesquisas indicam a possibilidade da eleição ser definida. Mas o que vale é a pesquisa da urna. Hoje depois das cinco horas vamos saber o que o povo brasileiro e do Mato Grosso do Sul entende que deve acontecer”, disse logo após deixar sua seção eleitoral.
O tom de moderação do atual chefe do Executivo estadual é em respeito ao eleitor. “Na democracia você respeita a decisão do eleitor. A gente tem que aguardar o resultado das urnas, para aí sim se manifestar, se posicionar sobre o que pode acontecer tanto no Brasil como no Estado. Mas o sentimento é de tranquilidade, nós cumprimos um dever nesses 3 anos e 10 meses, governando o Estado em um momento difícil”, disse o governador.
Em caso de segundo turno, se houver, a estratégia de Azambuja será de fazer o mesmo trabalho do primeiro turno. “Começamos com muita diferença em relação a outros candidatos e quando mostramos trabalho e resultado, as pesquisas se reverteram”, disse.
Sobre um possível apoio ao candidato a presidência, Jair Bolsonaro (PSL), em um provável segundo turno, Azambuja sinalizou acreditar em acordo no Estado. “Da minha parte a gente manteve até o último instante o apoio ao Geraldo, do nosso partido. Mas nós temos também o Bolsonaro na nossa coligação. Então não dá para dizer que o PSL não estava fazendo parte. Nós temos um partido e uma parte da militância que desde o primeiro turno já foi Bolsonaro, até porque eles fazem parte da coligação, tem participado das nossas reuniões, estão dentro da proporcional. E agora é ver o resultado do Brasil e tenho certeza tem que se manifestar para o segundo turno da eleição presidencial, se houver. Temos que saber o que acontece até o fim da tarde de hoje”, afirmou Azambuja.
O governador levou pouco mais de 2 minutos para votar e aguardou a vez dele na fila junto com a primeira dama, Fátima Silva. Como sempre faz, Azambuja deve acompanhar a apuração dos votos em casa e havendo resultado favorável vai comemorar com a militância.
Com 12 partidos na coligação, ele acredita que devem ser eleitos pelo menos 18 dos 24 deputados estaduais e entre cinco e seis dos oito deputados federais. “Olhei ontem a noite a pesquisa para o Senado e está embolado. Porém é grande o número de eleitores indecisos. Hoje é o dia decisivo e podemos ter surpresas. A nossa coligação tem 12 partidos, com certeza vamos eleger maior número de deputados”, disse Azambuja.
*Correio do Estado
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