De olho em R$ 36,4 milhões que devem ser movimentados apenas no comércio de Campo Grande, os lojistas estimam elevar em até 2% as vendas neste fim de ano e continuam a reforçar o atendimento, contratando funcionários temporários. A previsão da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) leva em conta a alta de 16% nas comercializações de produtos, registrada nas campanhas promocionais de novembro, como a Black Friday, e ainda os dados da pesquisa da Fecomércio, que apontam que, pelo menos, 66,4% dos campo-grandenses pretendem investir em presentes de Natal neste ano. Pensando em aproveitar o clima de fim de ano e o maior apelo do consumo, a ACICG mobilizou diversos parceiros para trabalharem no planejamento e na execução de ações que visam contornar os desafios da queda nas vendas e no movimento da região durante o ano.
A entidade alega que está atenta às necessidades dos empresários da Capital e ciente dos impactos que as empresas do centro têm sofrido desde o início da crise econômica do País – situação agravada pelas obras de revitalização.
“As obras prejudicaram muito nosso movimento e parecem que ainda vão demorar para terminar, o processo é lento, então está difícil”, afirma o comerciante Ivan Moreira, que há 20 anos mantém uma loja de roupas, na Avenida 14 de Julho. Mesmo com os trabalhos de revitalização paralisados – a fim de ajudar na retomada do movimento de fim de ano –, os lojistas já se preocupam com o início de 2019, quando as máquinas voltarão às ruas. Ainda assim, há grandes expectativas para as vendas de Natal. “Temos três funcionários e vamos contratar mais três. Dezembro já começou melhor, esperamos que este fim de ano seja melhor que o de 2017”, aposta a gerente de loja de roupas Tamires Daniele, que trabalha na região central há três anos.
*Correio do Estado
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