A diretora financeira da Huawei, Meng Wanzhou, permanecerá mais um dia presa após a Justiça do Canadá adiar de segunda-feira (10) para terça-feira (11) a decisão sobre um pedido de liberdade sob fiança.
O juiz William Ehrcke, do Tribunal Supremo da província da Colúmbia Britânica, no Canadá, anunciou que prosseguirá a audiência nesta terça após escutar os argumentos da defesa de Meng enquanto se decide se aceita libertá-la ou extraditá-la aos EUA.
Meng, de 46 anos, foi detida pelas autoridades canadenses a pedido dos Estados Unidos no último dia 1º de dezembro em Vancouver quando dirigia-se ao México. A executiva fez um pedido de liberdade condicional por questões de saúde após sua prisão.
Meng é acusada pelas autoridades americanas de fraude por violar as sanções comerciais impostas pelos EUA ao Irã. A executiva chinesa, que é filha do fundador da Huawei, negou a acusação.
A promotoria canadense solicitou a Ehrcke que mantenha Meng na prisão até que os tribunais decidam se a diretora da Huawei será extraditada aos EUA, um processo que pode durar um ano.
Por sua parte, o advogado do Estado declarou que prefere que Meng seja encaminhada para prisão domiciliar.
Ehrcke decidiu adiar sua decisão sobre a liberdade sob fiança de Meng diante das dúvidas colocadas pela promotoria e o advogado do Estado sobre a legalidade de que seja o marido de Meng, um cidadão chinês sem residência no Canadá, quem garanta a fiança a pagar.
*EFE
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