O novo valor da tarifa de ônibus, de R$ 3,95, em vigor há 15 dias, não põe fim as discussão entre a prefeitura e o Consórcio Guaicurus, responsável por administrar o serviço em Campo Grande, neste ano. Pedido de reequilíbrio econômico-financeiro solicitado pela empresa pode impactar no bolso do usuário. O consórcio vai apresentar nesta semana proposta de restruturação do serviço, que pode incluir um pedido de novo reajuste de tarifa. O município garante que outra reajuste em 2018 está fora de cogitação.
Solicitação de reequilíbrio econômico-financeiro é diferente do reajuste feito anualmente. O pedido é feito sob a justificativa de aumento dos custos da produção ou aquisição de determinados itens e, geralmente, ocorre próximo à metade do tempo de vigência do contrato. O consórcio foi contratado por R$ 3,4 bilhões em 2012 para atuar por 20 anos na Capital.
Conforme o diretor-presidente do Consórcio Guaicurus, João Rezende, oficios foram encaminhados à prefeitura para abrir as discussões sobre o contrato. “Temos pedido providências em relação a adequação de oferta e demanda, pois, a demanda diminuiu muito nos últimos anos”.
*Correio do Estado
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